quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Nº54: José Martins Leal


  • José Martins Leal.
  • Defesa Esquerdo.
  • Nasceu a 23 de Março de 1965 em Luanda (Angola).
  • Títulos no Sporting: Nada a assinalar.
  • 15 Internacionalizações com 1 golo marcado.


O Leal foi um dos bons defesas esquerdos que passou pelo Sporting. Ficou por cá umas épocas, chegando a internacional português e caracterizou-se por ser um lateral certinho, já que era um central adaptado, que subia de vez em quando pelo flanco, marcava bem o adversário e era goleador, já que marcou alguns golos pelo Sporting aproveitando-se da sua altura para fazer mossa nas bolas paradas. Tomara termos um Leal, hoje, do lado esquerdo da defesa.



Nascido em Angola, veio em criança para Portugal, para viver em Viseu. Aí começou a jogar em vários clubes da zona até chegar ao Académico Viseu. Fez todo o trajecto da equipa da 3ª Divisão até à principal divisão do futebol português. Nessa época na 1ª Divisão, que foi desastrosa, destacou-se ao apontar 3 golos em 35 jogos.
Foi o seu passaporte para ser contratado por Sousa Cintra para o Sporting treinado por Manuel José, juntamente com Ivkovic, Luisinho, Valtinho, Filipe e Gomes e devido à forte concorrência foi adaptado com sucesso à lateral esquerda.
Fez a sua estreia na 4ª jornada em Penafiel (0-0) num dia em que o Sporting alinhou com: Ivkovic; Carlos Xavier, Luisinho, Venâncio e Leal; Ali Hassan (Paulinho Cascavel, 45m), Oceano, Douglas (Valtinho, 72m) e Marlon; Lima e Gomes. Até final da época jogou um total de 20 jogos em todas as competições.



Na época seguinte, Marinho Peres treinou o Sporting e a época foi muito boa com a chegada às meias-finais da UEFA com uma equipa muito jovem a praticar um excelente futebol. Leal estreou-se logo na 1ª jornada frente ao V. Guimarães (3-0, com golos de Careca aos 65m, Venâncio aos 76m e Gomes aos 86m), num jogo em que o Sporting alinhou com: Ivkovic; Carlos Xavier, Luisinho, Venâncio e Leal; Douglas (Bozinovski, 75m), Oceano e Litos; Careca (Filipe, 85m), Gomes e Cadete. Fez um total de 50 jogos com 5 golos marcados, todos no Campeonato. Vamos ver quando ocorreram esses golos. Na Amadora, marcou o primeiro, num remate fantástico de fora da área a dar a vitória por 2-1; frente ao Nacional (2-0) a emendar um cruzamento; frente ao Tirsense a dar a vitória por 1-0 com um cabeceamento à boca da baliza; frente ao Beira-Mar (2-0); e finalmente, na vitória por 2-1 frente ao Boavista.
Para coroar esta época de ouro, estreou-se na selecção nacional e marcou o seu único golo num jogo frente a Malta, a contar para o apuramento para o Euro 92. Portugal venceu por 5-0 com golos de Rui Águas aos 5m, Leal aos 34m, Paneira aos 41m, Futre aos 48m e Cadete aos 81m.

Em cima da esquerda para a direita: Baía, Fernando Couto, Leal, Paneira, Futre e João Pinto.
Em baixo pela mesma ordem: Cadete, Rui Bento, Peixe, João Vieira Pinto e Oceano.

Para 1991/92, Leal esperava a nível individual uma época igual ou melhor. Fez 38 jogos no total e marcou mais 5 golos, novamente todos no Campeonato. A sua estreia a marcar nessa época foi na 2ª jornada frente ao Famalicão (3-0, com golos de Cadete aos 30m, Leal aos 37m e Iordanov aos 57m. O Sporting alinhou com: Ivkovic; Nélson, Luisinho, Venâncio e Leal; Figo, Filipe, Balakov e Douglas; Cadete e Iordanov. Os outros 4 golos aconteceram nos seguintes jogos: U. Madeira (3-0); na derrota por 2-1 em Guimarães; na vitória por 4-2 frente ao Braga, a cabecear uma bola vinda de Figo; finalmente, na vitória por 3-1 frente ao Penafiel.

Equipa em 1991/92.
Em cima da esquerda para a direita: Leal, Cadete, Luisinho, Douglas, Jorginho e Ivkovic.
Em baixo pela mesma ordem: Iordanov, Balakov, Nélson, Figo e Filipe.

Em 1992/93, com Bobby Robson, Leal começou a perder o lugar para Paulo Torres, mas mesmo assim fez um total de 31 jogos com 2 golos marcados. O primeiro golo foi frente ao Belenenses na vitória por 3-0. Marcou aos 14m, num remate dentro da área depois de um canto, com os restantes golos a serem apontados por Valckx aos 40m e Cadete aos 61m.
O outro golo foi na difícil vitória por 3-2 em Guimarães, num jogo muito duro e quezilento. O Sporting alinhou nesse dia com: Ivkovic; Nélson, Peixe, Barny, Leal e Paulo Torres; Figo (Filipe, 63m), Valckx, Cherbakov e Capucho; Cadete (Juskowiak, 77m). Os golos foram apontados por Leal aos 54m, a aproveitar uma bola perdida na área, Cadete aos 66m e Paulo Torres aos 71m.
Em 1993/94 jogou muito menos, apenas 9 jogos no total das competições. Fez o último jogo com a camisola do Sporting na última jornada do Campeonato frente ao Paços Ferreira (vitória por 3-1 com golos de Carlos Jorge aos 28m e 75m e Paulo Tomás aos 86m). O Sporting alinhou com: Costinha; Marinho, Vujacic, Carlos Jorge e Leal; Amaral (Paulo Tomás, 60m), Poejo, Filipe e Pacheco; Cadete e Porfírio (Renato, 55m). No final da época saiu para o Belenenses.



Em Belém fez 17 jogos e na época seguinte, foi contratado pelo Felgueiras de Jorge Jesus. Tornou-se titular indiscutível com 32 jogos e 1 golo marcado.
Com a descida de divisão da equipa, foi para a Amadora onde fez 33 jogos e marcou 1 golo no 9º lugar da equipa de Fernando Santos.
Na época seguinte, a equipa ficou em 7º lugar e Leal foi grande destaque ao marcar 6 golos em 30 jogos, sendo o 2º melhor marcador da equipa.



Em 1998/99, reencontra Jorge Jesus e consegue o 8º lugar com 4 golos marcados em 27 jogos.
Na época seguinte, faz 17 jogos e marca 1 golo, antes de fechar o seu ciclo na Amadora em 2000/01, com 1 golo num jogo apenas.



Nessa mesma época faz a segunda metade nos Açores ao serviço do Santa Clara com 1 golo marcado em 18 jogos realizados, conseguindo a subida de divisão. Na época de 2001/02, na 1ª Divisão faz apenas 7 jogos. Em 2002/03, volta a Viseu para jogar 33 jogos e marcar 2 golos ao serviço do Académico Viseu. No final da época pendurou as chuteiras.


Carreira

1984/85: Ac. Viseu

1985/86: Ac. Viseu

1986/87: Ac. Viseu

1987/88: Ac. Viseu

1988/89: Ac. Viseu

1989/90: Sporting

1990/91: Sporting

1991/92: Sporting

1992/93: Sporting

1993/94: Sporting

1994/95: Belenenses

1995/96: Felgueiras

1996/97: E. Amadora

1997/98: E. Amadora

1998/99: E. Amadora

1999/00: E. Amadora

2000/01: E. Amadora
Santa Clara

2001/02: Santa Clara

2002/03: Ac. Viseu

Carreira no Sporting*

1989/90: 17;- / 1;- / 2;-

1990/91: 37;5 / 3;- / 10;-

1991/92: 34;5 / 2;- / 2;-

1992/93: 25;2 / 4;- / 2;-

1993/94: 5;- / 3;- / 1;-

*Época: Campeonato (J;G) / Taça (J;G) / Europa (J;G)

Avaliação: Craque

domingo, 20 de dezembro de 2009

Nº53: Fernando Mendes Soares Gomes




  • Fernando Mendes Soares Gomes.
  • Avançado.
  • Nasceu a 22 de Novembro de 1956 no Porto.
  • Títulos no Sporting: Nada a assinalar.
  • 48 Internacionalizações com 13 golos marcados.


O bi-bota de ouro Gomes foi um dos melhores pontas de lança portugueses de sempre, que passou pelo Sporting já no final da sua carreira, mas ainda a tempo de se destacar e marcar muitos golos. Um símbolo vivo do Porto, um grande jogador, letal em frente à baliza, um profissional exemplar, são estes os adjectivos que melhor caracterizam Fernando Gomes. Teve a tirada fantástica de “marcar um golo é como ter um orgasmo”.





Nascido no Porto, começou a jogar futebol no principal clube da cidade chegando à equipa principal com apenas 17 anos, na época de 1974/75, estreando-se frente à CUF com 2 golos. Nessa época, o jovem Gomes marcou nada mais, nada menos do que 14 golos em 24 jogos. Estava portanto, lançado para o sucesso. No dia 9 de Março de 1975, estreou-se pela selecção nacional frente ao Brasil.
Na época seguinte, marcou 10 golos em 23 jogos, sendo o parceiro ideal para o peruano Cubillas, que nesse ano marcou 28 golos. Foi na época de 1975/76 que ganhou pela primeira vez o prémio de melhor marcador do Campeonato ao marcar 26 golos em 28 jogos que possibilitaram ao FC Porto chegar ao 3º lugar.



Em 1977/78, o FC Porto de Pedroto conquista o título ao fim de 19 anos de jejum e Gomes vence novamente o prémio de melhor marcador com 25 golos em 25 jogos. Foi o primeiro de dois títulos seguidos do clube das Antas, com Gomes como grande figura a aproveitar os cruzamentos mortíferos de Seninho, Costa e Oliveira.
Em 1978/79, Gomes sagra-se novamente melhor marcador (terceira vez seguida, ainda venceria mais 3 vezes) com 27 golos em 29 jogos. Na época seguinte marcaria 23 golos em 29 jogos realizados, mas perderia o prémio para Jordão que marcou 31 golos e contribuiu para o título do Sporting, dessa forma.
Foi nessa época que marcou o seu primeiro golo pela selecção frente à Bélgica no empate 1-1.


Selecção Portuguesa em 1978/79.
Em cima da esquerda para a direita: Nené, Humberto, Alhinho, Oliveira, Alberto e Bento.
Em baixo pela mesma ordem: Gomes, João Alves, Artur, Pietra e Costa.

Entretanto, Américo de Sá, presidente do Porto, resolve dispensar Pedroto e afastar Pinto da Costa da sua direcção, contando com forte oposição dos jogadores que na sua grande maioria treinaram à parte durante a pré época. Gomes, sairia para Espanha para representar o Sporting Gijón. Logo no primeiro jogo particular marca os 5 golos na vitória sobre os rivais do Oviedo, mas lesiona-se em seguida falhando grande parte da época. No geral fez 4 jogos e marcou 1 golo, para na época seguinte, marcar 11 golos em 23 jogos.
Com Pinto da Costa a chegar ao poder, Gomes voltou ao FC Porto para ganhar a sua primeira bota de ouro. A equipa não venceu o Campeonato, mas Gomes marcou de forma impressionante 36 golos em 29 jogos.



Em 1983/84, voltou o FC Porto a ficar em 2º e Gomes voltou a sagrar-se melhor marcador do Campeonato (pela 5ª vez) com 21 golos em 23 jogos. Foi convocado para o Euro 84 onde jogou 3 vezes não marcando qualquer golo.
Na época de 1984/85, Gomes ganhou a sua 2ª bota de ouro ao marcar 39 golos em 30 jogos e contribuiu dessa forma para a vitória no Campeonato Nacional. Em 1985/86, Artur Jorge conduziu a equipa a nova vitória no Campeonato Nacional e Gomes marcou 20 golos em 30 jogos, sendo convocado para o Mundial de 86, jogando nos 3 jogos, mas sem marcar qualquer golo.
A época seguinte marca a vitória na Taça dos Campeões Europeus, com Gomes a lesionar-se e a não jogar a final. Ao longo da época marcou 21 golos em 26 jogos no Campeonato.



Em 1987/88 completamente recuperado marcou 21 golos em 30 jogos e venceu Campeonato, Supertaça, Intercontinental e Taça de Portugal. Aí o treinador Ivic começou a avisar que Gomes era finito. De facto, na época seguinte, marcou 5 golos em 15 jogos e aconteceu o episódio que o fez deixar a cidade invicta. Antes disso, referir que fez o seu último jogo pela selecção a 16 de Novembro de 1988 frente ao Luxemburgo marcando o golo da vitória por 1-0.
No início de 1989, na Madeira o jantar foi servido muito tarde aos futebolistas e Gomes queixou-se a Octávio Machado de tal facto. Octávio mandou-o calar e Gomes valendo-se do estatuto de capitão não se calou e chamou Octávio de palhaço e bufo. No dia seguinte, foi suspenso por Pinto da Costa de toda a actividade desportiva para em Agosto assinar pelo Sporting de Sousa Cintra. Foi um dos reforços a par de Ivkovic, Luisinho, Leal, Valtinho e Filipe.


Equipa em 1989/90 (1ª jornada).
Em cima, da esquerda para a direita: Venâncio, João Luís, Valtinho, Miguel, Douglas e Ivkovic.
Em baixo, pela mesma ordem: Marlon, Gomes, Paulinho Cascavel, Carlos Xavier e Carlos Manuel.

Estreou-se na 1ª jornada frente ao V. Guimarães com vitória por 3-2. Nessa época apenas marcou 8 golos em 26 jogos, parando também por lesão, mas sofrendo muito com a incapacidade da equipa em marcar muitos golos. Marcou o seu primeiro golo de leão ao peito na 3ª jornada frente ao Nacional (2-0) aos 85m depois de Douglas marcar aos 44m. Nesse dia, o Sporting alinhou com: Ivkovic; João Luís, Miguel, Venâncio (Luisinho, 45m) e Valtinho; Douglas, Carlos Manuel, Carlos Xavier (Lima, 45m) e Marlon; Gomes e Paulinho Cascavel. Seria com Raúl Águas ao comando da equipa que marcaria mais golos.
A época seguinte foi muito boa para Gomes que treinado por Marinho Peres marcou 22 golos em 37 jogos do Campeonato mais 2 golos em 3 jogos da Taça e 5 golos em 10 jogos da epopeia da Taça UEFA que acabou nas meias-finais aos pés do Inter.
O Campeonato começou com 11 vitórias consecutivas. Estreou-se na 1ª jornada frente ao V. Guimarães (3-0) com golos de Careca aos 65m, Venâncio aos 76m e o próprio Gomes aos 86m. O Sporting alinhou com: Ivkovic; Carlos Xavier, Luisinho, Venâncio e Leal; Douglas (Bozinovski, 75m), Oceano e Litos; Careca (Filipe, 85m), Gomes e Cadete.
Fez uma época de enorme nível, despedindo-se na última jornada com uma vitória por 2-0 frente ao Gil Vicente e com um golo aos 77m depois do golo de Careca aos 23m. No dia da sua despedida, o Sporting alinhou com: Ivkovic; Marinho, João Luís, Miguel e Leal (Mário Jorge, 62m); Ali Hassan, Oceano, Balakov e Filipe; Careca (Edel, 77m) e Gomes.
Surgiu a hipótese de ir para o Beira-Mar, mas Gomes acabou por encerrar uma carreira cheia de êxitos.


Carreira

1974/75: FC Porto

1975/76: FC Porto

1976/77: FC Porto

1977/78: FC Porto

1978/79: FC Porto

1979/80: FC Porto

1980/81: Sporting Gijón

1981/82: Sporting Gijón

1982/83: FC Porto

1983/84: FC Porto

1984/85: FC Porto

1985/86: FC Porto

1986/87: FC Porto

1987/88: FC Porto

1988/89: FC Porto

1989/90: Sporting

1990/91: Sporting

Carreira no Sporting*

1989/90: 26;8 / 1;- / 2;-

1990/91: 37;22 / 3;2 / 10;5

*Época: Campeonato (J;G) / Taça (J;G) / Europa (J;G)

Avaliação: Craque

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Ranking Sportinguistas na Net

Vai decorrer aqui (http://www.sportingapoio.com/noticias/rankingte/) uma votação para eleger o site, blog ou fórum sportinguista preferido. Podem votar neste blog se quiserem.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Nº52: Clayton Ferreira da Cruz


  • Clayton Ferreira da Cruz.
  • Extremo Esquerdo.
  • Nasceu a 19 de Julho de 1975 em Minas Gerais (Brasil).
  • Títulos no Sporting: Nada a assinalar.


O Clayton foi um extremo esquerdo brasileiro que passou sem sucesso pelo Sporting durante a época de 2003/04. Com algum prestígio acumulado ao serviço de Santa Clara e FC Porto, revelou-se no Sporting muito susceptível a lesões e não correspondeu ao que se esperava dele aquando da troca com Ricardo Fernandes.


Nascido em Minas Gerais, foi no Atlético Mineiro que iniciou a sua carreira de futebolista. Em 1993 e 1994 fez apenas 4 jogos, mas na época seguinte já jogou mais, 12 jogos e marcou inclusive 2 golos. Nos 3 anos seguintes, realizou mais 32 jogos com 2 golos marcados, tendo ainda uma fugaz passagem pelo Guarani.



Na época de 1999/00, o Santa Clara estreava-se na principal divisão do futebol português e Clayton foi um dos jogadores contratados. Estreou-se frente ao Sporting com uma excelente exibição no empate a 2 bolas. A sua estreia a marcar foi na 5ª jornada e logo com um hat-trick em Vila do Conde na vitória por 5-0 com os restantes 2 golos a serem apontados por George. Marcou em vários jogos consecutivos despertando a atenção de Sporting e FC Porto no Mercado de Inverno, sendo que foi o FC Porto a ganhar a corrida e a contratar este jogador com uma bagagem de 8 golos em 12 jogos pelo Santa Clara.
Nessa época não mais marcou no Campeonato, mas fez 18 jogos pelos azuis e brancos, marcando 1 golo na finalíssima da Taça de Portugal frente ao Sporting (2-0).
Na época seguinte, realizou 16 jogos e marcou 4 golos, sendo que todos os golos foram marcados já na parte final do Campeonato, frente a Alverca, Salgueiros, Braga e Leiria.



A época de 2001/02 foi a sua melhor a nível individual ao contribuir com 5 golos em 28 jogos para um ano infeliz do Porto. Com a chegada de Mourinho iria perder algum espaço, mas mesmo assim ia ser importante em alguns jogos. Fez 12 e marcou 2 golos.
Em 2003/04, Fernando Santos chega ao Sporting e há uma troca de jogadores. Clayton vem para Alvalade e Ricardo Fernandes vai para o Dragão. Estreou-se pelo Sporting ao entrar perto do fim do jogo com o Belenenses. No Campeonato fez apenas 8 jogos, 1 como titular. Em Moreira de Cónegos entrou aos 88m mesmo a tempo de falhar um golo de baliza aberta, o que o catalogou desde logo como erro de casting.
O seu único jogo como titular no Campeonato foi frente ao Belenenses no Restelo, na 19ª jornada, com vitória por 3-1, com golos de Sá Pinto aos 33m, João Pinto aos 68m e Liedson aos 90m, sendo que o golo do Belenenses foi apontado por Marco Paulo aos 30m. Nesse dia, o Sporting alinhou com: Ricardo; Miguel Garcia, Polga, Beto e Rui Jorge; Sá Pinto (Tello, 59m), Custódio, João Pinto (Carlos Martins, 89m) e Clayton (Lourenço, 67m); Sá Pinto e Liedson.
O único golo que marcou pelo Sporting foi na Taça frente ao 1º Dezembro na vitória por 2-0. Clayton marcou aos 66m depois do golo de Liedson aos 46m. A equipa alinhou com: Nélson; Luís Filipe, Hugo (Tello, 25m), Polga e Paíto (Carlos Martins, 71m); Paulo Sérgio (Liedson, 45m), Rui Bento, Paulo Bento, Toñito e Clayton; Lourenço.



Saiu na época seguinte para o Penafiel para fazer 29 jogos e marcar 5 golos no 11º lugar da equipa. Marcou o seu primeiro golo na 4ª jornada frente ao Leiria.
No final da época regressa ao Brasil para o Sport Recife, que o empresta ao Vitória Guimarães, onde fez apenas 6 jogos. Regressa a Recife para ser recambiado de novo para Penafiel onde realiza 21 jogos e marca 3 golos.
Dai para cá encontra-se no Chipre. Em 2007/08, marcou 9 golos em 21 jogos pelo Alki. Em 2008/09, fez 1 golo em 9 jogos pelo Omonia antes de ir para o AEL onde marcou 2 golos em 9 jogos. Esta época encontra-se no mesmo clube, o AEL.


Carreira

1993: Atlético Mineiro

1994: Atlético Mineiro

1995: Atlético Mineiro

1996: Atlético Mineiro

1997: Atlético Mineiro
Guarani

1998: Atlético Mineiro

1999/00: Santa Clara
FC Porto

2000/01: FC Porto

2001/02: FC Porto

2002/03: FC Porto

2003/04: Sporting

2004/05: Penafiel

2005/06: Sport Recife
V. Guimarães

2006/07: Sport Recife
Penafiel

2007/08: Alki

2008/09: Omonia
AEL

2009/10: AEL

Carreira no Sporting*

2003/04: 8;- / 1;1 / -;-

*Época: Campeonato (J;G) / Taça (J;G) / Europa (J;G)

Avaliação: Flop

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Nº51: José Manuel Forbs

  • José Manuel Forbs.
  • Avançado.
  • Nasceu a 15 de Agosto de 1963 em Monsoa (Guiné-Bissau).
  • Títulos no Sporting: Nada a assinalar.



O Forbs foi um avançado guineense que passou pelo Sporting nos anos 80, sem grande sucesso. De facto, pouco jogou nas duas primeiras épocas que passou em Alvalade, sendo que a sua melhor época no Sporting foi quando regressou depois de um período de empréstimo, conseguindo destacar-se na confusão que foi o Sporting de Jorge Gonçalves. Passou depois por outros clubes portugueses com maior destaque, acabando a carreira em 1997/98 no decadente Tirsense.



Nascido na Guiné-Bissau, José Forbs fez a sua formação no Ténis Bissau, para depois se tornar profissional no UDI Bissau, onde marcou 10 golos na primeira época.
Ganhou o passaporte para Portugal para vir representar o Bombarralense, sendo contratado pelo Peniche na época seguinte. Foi um dos destaques da equipa que acabou em 2º na Zona Centro da II Divisão, atraindo o interesse do Sporting que o contratou para a época de 1984/85, juntamente com o treinador John Toshack e os jogadores Damas, Sousa, Jaime Pacheco, Oceano e Eldon. Dos juniores subiriam Fernando Mendes e Litos e a meio da época chegaria Saucedo.
Estreou-se como suplente utilizado na 1ª jornada, mas apenas voltaria a jogar na 23ª jornada, sendo utilizado em todos os jogos até final. Nesse jogo da 23ª jornada estreou-se a titular no Restelo, com vitória por 3-0 com golos de Sousa aos 38m, Eldon aos 51m e Manuel Fernandes aos 61m. O Sporting alinhou com: Damas; Carlos Xavier, Morato, Oceano e Mário Jorge; Jaime Pacheco (Gabriel, 84m), Sousa e Litos; Eldon, Manuel Fernandes e Forbs.
Marcou o seu primeiro golo com a camisola do Sporting em jogo da Taça de Portugal frente ao Valonguense fechando a goleada de 8-0.

Equipa de 1985/86.
Em cima, da esquerda para a direita: Venâncio, Sousa, Morato, Gabriel, Romeu e Damas.
Em baixo pela mesma ordem: Litos, Forbs, Manuel Fernandes, Jaime Pacheco e Mário Jorge.

Na época seguinte, apenas jogou por 6 vezes, estreando-se como titular logo à 3ª jornada frente ao Chaves, com vitória por 3-0 com golos de Saucedo aos 44m e Manuel Fernandes aos 50m e 65m. Nesse dia, Manuel José alinhou da seguinte maneira: Damas; Gabriel, Morato, Venâncio e Romeu; Carlos Xavier (Saucedo, 40m), Jaime Pacheco (Litos, 66m) e Sousa; Forbs, Manuel Fernandes e Jordão.
Na época seguinte, foi emprestado ao Portimonense e foi o 2º melhor marcador da equipa de Vítor Oliveira que se classificou em 9º lugar, sendo apenas ultrapassado por Luciano. Ao todo foram 6 golos em 26 jogos.
Em 1987/88, foi destaque no 13º lugar da equipa ao sagrar-se o melhor marcador com 12 golos em 36 jogos, conseguindo o dobro dos golos do 2º melhor marcador que foi César Brito. Esta época foi determinante para que regressasse a Alvalade.
Estreou-se como titular à 4ª jornada, novamente contra o Chaves com nova vitória por 3-0, com golos de Oceano aos 22m, Silas aos 39m e Paulinho Cascavel aos 62m. O Sporting de Pedro Rocha alinhou com: Rodríguez; João Luís, Miguel, Morato e Fernando Mendes (Mário Jorge, 74m); Silas (Carlos Xavier, 78m), Oceano, Carlos Manuel e Litos; Forbs e Paulinho Cascavel.
Fez um total de 37 jogos e marcou 6 golos. 2 desses golos foram na Taça, frente ao Elvas (6-0). Os outros golos foram no Campeonato: nas vitórias frente ao V. Setúbal (4-3), Fafe (3-1) e Nacional (4-0) e no empate frente ao Marítimo (2-2). O seu último jogo pelo Sporting foi na copiosa derrota frente ao FC Porto por 3-0.



Saiu para o Boavista para marcar 7 golos em 28 jogos no 8º lugar da equipa axadrezada, ficando atrás de Jorge Andrade e Isaías em termos de golos marcados.
Foi contratado pelo Sporting de Braga, onde ficou durante 5 épocas. Na primeira época realizou 34 jogos, alternando a titularidade com o banco de suplentes, marcando 8 golos.
Na época seguinte, apenas marcou 4 golos em 30 jogos, mas foi um complemento importante para Chiquinho Carlos, o melhor marcador da equipa com 15 golos.
A época de 1992/93, voltou a colocar o Braga na luta pela manutenção que foi conseguida e Forbs foi o melhor marcador com 8 golos em 34 jogos, tendo como colegas da frente de ataque Toni e Chiquinho Carlos.



Em 1993/94, apenas marcou 2 golos em 17 jogos e na época seguinte não conseguiu qualquer golo em 14 jogos, saindo no final da época.
Foi para a IIª Divisão Honra, para o Penafiel onde marcou 8 golos em 28 jogos, sendo o 3º melhor marcador de uma equipa muito goleadora, pois o melhor marcador Moura teve 18 golos e Marcão marcou 11 golos.
Na época seguinte, marcou apenas 4 golos em 29 jogos, saindo no final da época para o Tirsense onde encerrou a carreira com 1 golo em 20 jogos, sendo mesmo assim o 2º melhor marcador da equipa.

Carreira

1981/82: UDI Bissau

1982/83: Bombarralense

1983/84: Peniche

1984/85: Sporting

1985/86: Sporting

1986/87: Portimonense

1987/88: Portimonense

1988/89: Sporting

1989/90: Boavista

1990/91: Sp. Braga

1991/92: Sp. Braga

1992/93: Sp. Braga

1993/94: Sp. Braga

1994/95: Sp. Braga

1995/96: Penafiel

1996/97: Penafiel

1997/98: Tirsense

Carreira no Sporting*

1984/85: 9;- / 1;- / -;-

1985/86: 4;- / 2;- / -;-

1988/89: 29;4 / 4;2 / 4;-

*Época: Campeonato (J;G) / Taça (J;G) / Europa (J;G)

Avaliação: Flop

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Nº50: Serguei Gennadievich Cherbakov


  • Serguei Gennadievich Cherbakov.
  • Médio Ofensivo.
  • Nasceu a 19 de Agosto de 1971 em Donetsk (Ucrânia).
  • Títulos no Sporting: Nada a assinalar.
  • 2 Internacionalizações pela Ucrânia.



O número 50 vai servir para homenagear um grande jogador que ficou no início de uma brilhante carreira. Cherbakov, carinhosamente tratado por Cherba, pagou pelos excessos e deixou o Sporting órfão de um jovem com um potencial tremendo que podia ter-se tornado num dos melhores jogadores do mundo. Médio ofensivo, destacava-se pela sua grande qualidade técnica.



Nascido na Ucrânia, em Donetsk, repartiu a sua curta carreira pelos seus 2 clubes do coração: Shakhtar e Sporting. Iniciou-se profissionalmente no Shakhtar no Campeonato Soviético, em 1989, realizando 15 jogos. Na época seguinte, marcou 5 golos em 17 jogos e despontou para o futebol no seu país.



Em 1991, marcou 7 golos em 20 jogos e apareceu no Mundial de Juniores em Lisboa, a última grande competição da URSS. Destacou-se ao ser o melhor marcador com 5 golos e despertou a cobiça dos grandes clubes da Europa.
Em 1992, ainda fez 4 golos em 18 jogos no primeiro campeonato ucraniano, mas foi contratado, quando estava lesionado, por Sousa Cintra para o Sporting.
Em virtude dessa lesão apenas se estreou como suplente utilizado na 11ª jornada em Chaves (2-0) e fez a sua estreia como titular 3 jornadas depois, na recepção ao Marítimo, num dia chuvoso em que o Sporting bateu os madeirenses por 3-2, com os golos leoninos a serem apontados por Cadete aos 8m e 16m e Juskowiak aos 44m. Nesse dia, o Sporting de Bobby Robson alinhou com: Ivkovic; Marinho (Nelson, 82m), Peixe, Barny e Leal; Figo, Valckx, Balakov e Cherbakov; Juskowiak (Amaral, 82m) e Cadete.
Marcou o seu primeiro golo, na 20ª jornada, na vitória por 2-1 em Famalicão. Valckx marcou aos 36m e Cherba marcou aos 71m. Nesse dia, o Sporting alinhou com: Ivkovic; Marinho, Barny, Peixe e Leal; Capucho, Valckx, Balakov, Cherbakov e Figo (Amaral, 86m); Cadete (Iordanov, 73m).
Até ao final da época marcou mais 3 golos: frente ao Chaves (5-0), frente ao Beira-Mar (3-1) e frente ao Marítimo (2-4). Destaque para o fantástico golo apontado ao Beira-Mar em que após canto apontado por Balakov, Cherba de fora da área e sem deixar a bola bater no chão remata de primeira ao ângulo da baliza aveirense. Totais dessa época: 21 jogos e 4 golos.



Na época seguinte, conseguiu a sua primeira internacionalização pela Ucrânia e acabou para o futebol. Estreou-se na 1ª jornada na vitória caseira por 2-1 frente ao Salgueiros, com golos de Cadete aos 15m e Capucho aos 83m: Costinha; Nelson, Carlos Jorge, Valckx e Paulo Torres; Figo (Capucho, 58m), Cherbakov (Juskowiak, 68m), Paulo Sousa, Balakov e Pacheco; Cadete.
Marcou 1 golo no Campeonato na 2ª jornada frente ao Setúbal (3-2) com golos de Yekini, marcando para o Sporting, Balakov aos 55m, Cherbakov aos 58m e Pacheco aos 77m. O outro golo marcado foi na Taça UEFA frente ao Casino Salzburgo na vitória por 2-0. Cherba marcou aos 24m e Cadete marcou aos 64m.
O seu último jogo pelo Sporting foi na derrota por 3-0 em Salzburgo que motivou o despedimento (estúpido) de Bobby Robson. Nesse dia, o Sporting alinhou com: Costinha; Nelson, Peixe, Valckx, Carlos Jorge (Pacheco, 89m) e Paulo Torres; Figo, Paulo Sousa, Cherbakov e Balakov; Cadete (Capucho, 86m).
No dia 15 de Dezembro, o dia marcante. Depois de um jantar de homenagem a Bobby Robson, Cherbakov passou um vermelho na Avenida da Liberdade e colidiu com outro carro, ficando paraplégico. Emocionante foi o jogo seguinte na Luz em que Figo ao marcar golo, dedica-o a Cherba enquanto chora.
Actualmente vive em Moscovo, mas não deixa de acompanhar o Sporting, sendo que se tem desdobrado em operações para ver se volta a andar. Cherbakov, um jogador que ficará sempre nas nossas memórias!




Carreira

1989: Shakhtar Donetsk

1990: Shakhtar Donetsk

1991: Shakhtar Donetsk

1992/93: Shakhtar Donetsk
Sporting

1993/94: Sporting
(Até Dezembro)

Carreira no Sporting*

1992/93: 17;4 / 4;- / -;-

1993/94: 9;1 / 1;- / 6;1
(Até Dezembro)

*Época: Campeonato (J;G) / Taça (J;G) / Europa (J;G)

Avaliação: Craque

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Nº49: Paulo Fernando Estalagem Poejo



  • Paulo Fernando Estalagem Poejo.
  • Médio Centro.
  • Nasceu a 30 de Setembro de 1973 em Lisboa.
  • Títulos no Sporting: Nada a assinalar.


O Poejo foi mais um dos jovens saídos das escolas do Sporting no início dos anos 90 que não vingou na primeira equipa. Apesar disso, acabou por construir uma carreira meritória em clubes portugueses de menor dimensão. Numa primeira fase, foi aposta de Queiroz, mas depois, à imagem de muitos, acabou por sair pela porta pequena para prosseguir a sua carreira da melhor forma. Hoje em dia está retirado do futebol.



Nascido em Lisboa, Paulo Poejo, começou a jogar futebol nas escolinhas do CAC da Pontinha, para onde entrou com apenas 8 anos em 1981. Em 1984 passou para os infantis do Sporting onde realizou o resto da sua formação até chegar a treinar com a equipa principal em 1992/93, sob o comando de Bobby Robson. Teve como prémio a possibilidade de ir para o banco no último jogo do Campeonato, frente ao Paços Ferreira, onde não chegou a jogar.
Na época seguinte, fez parte do plantel principal, mas só conseguiu começar a jogar após a entrada de Carlos Queiroz para o comando técnico. Fez a sua estreia a titular no Campeonato, na 14ª jornada, no empate caseiro frente ao Marítimo (1-1), com o golo do Sporting a ser apontado por Iordanov aos 77m. Nesse dia, o Sporting alinhou com: Costinha; Nélson, Carlos Jorge (Marinho, 60m), Valckx e Paulo Torres; Peixe, Poejo e Paulo Sousa; Iordanov, Juskowiak e Pacheco (Porfírio, 62m).
Realizou ao longo da época 14 jogos no Campeonato e 7 na Taça Portugal. O seu último jogo no Sporting foi na última jornada frente ao Paços Ferreira (3-1, com golos de Carlos Jorge aos 28m e 75m e Paulo Tomás aos 86m). Carlos Queiroz colocou a seguinte equipa a jogar: Costinha; Marinho, Vujacic, Carlos Jorge e Leal; Amaral (Paulo Tomás, 60m), Poejo, Filipe e Pacheco; Cadete e Porfírio (Renato Santos, 55m).
Nessa altura, chegou à selecção de sub-21 onde disputou 6 jogos com 1 golo marcado.



Saiu para o U. Leiria, para ser peça importante de Vítor Manuel no 6º lugar da equipa, realizando 27 jogos e marcando 2 golos. Foi para o E. Amadora realizar 21 jogos antes de regressar a Leiria para fazer um total de 24 jogos na descida de divisão da equipa leiriense.



Em 1997/98, jogou no Desportivo das Aves, numa época difícil da equipa na 2ª Divisão Honra, já que conseguiram a permanência a pouco tempo do final da época. Poejo, à sua conta, realizou 28 jogos e marcou 2 golos.
Na época seguinte, a equipa ficou às portas da subida de divisão sob o comando do Prof. Neca e Poejo voltou a marcar 2 golos, mas apenas em 21 jogos disputados.
Em 1999/00, foi contratado por Carlos Manuel para o Campomaiorense. Tornou-se peça importante do meio campo da equipa alentejana, ao realizar 29 jogos e marcar 1 golo no 13º lugar da equipa no Campeonato. A época seguinte, acabou por marcar a descida da equipa dos Cafés Delta à 2ª Divisão Honra, com Poejo a realizar 26 jogos, marcando 1 golo.



Teve como prémio continuar na principal divisão do futebol português, ao serviço do Alverca, que desceu de divisão, com Poejo a realizar 18 jogos.
Na época seguinte, o Alverca subiu com Poejo a realizar 10 jogos, antes de fazer a sua última época nos Campeonatos profissionais, com apenas 3 jogos ao serviço da equipa ribatejana.
Retirou-se em 2004/05, com apenas 31 anos, depois de disputar 12 jogos ao serviço do Olivais e Moscavide na IIª B.


Carreira

1992/93: Sporting

1993/94: Sporting

1994/95: U. Leiria

1995/96: E. Amadora

1996/97: U. Leiria

1997/98: D. Aves

1998/99: D. Aves

1999/00: Campomaiorense

2000/01: Campomaiorense

2001/02: Alverca

2002/03: Alverca

2003/04: Alverca

2004/05: O. Moscavide

Carreira no Sporting*

1992/93: -;- / -;- / -;-

1993/94: 14;- / 7;- / -;-

*Época: Campeonato (J;G) / Taça (J;G) / Europa (J;G)

Avaliação: Flop

PS: Daqui a 10 dias, o jogador nº50 será uma homenagem a um futebolista a quem a vida pregou uma partida. Não jogou muito tempo, mas ficou no nosso coração e ele próprio ficou com o Sporting no coração. Não é difícil adivinhar...

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Nº48: Fernando Justino


  • Fernando Justino.
  • Guarda-Redes.
  • Nasceu a 14 de Outubro de 1960 em Penamacor.
  • Títulos no Sporting: Nada a assinalar.



O Justino foi um guarda-redes português, formado no Sporting, que acabou por não vingar no futebol português, já que passou mais tempo como crónico suplente do que a titular. No Sporting, apenas jogou uma partida, passando depois por alguns clubes, com especial incidência para um longo período no Belenenses. Faz parte da longa lista de guarda-redes formados no Sporting que não vingou minimamente na equipa principal.


Nascido em Penamacor, fez a sua formação futebolística no Sporting. Na época de 1978/79, fazendo parte da equipa de juniores realizou o seu único jogo pela equipa principal do Sporting. Foi em jogo a contar para os quartos de final da Taça de Portugal, no dia 22 de Abril de 1979, com vitória do Sporting frente ao Famalicão por 2-0 com golos de Vítor Manuel aos 66m e Carlos Freire aos 70m. O treinador Pavic colocou a seguinte equipa em campo: Justino; Ademar, Meneses, Laranjeira e Inácio; Marinho, Aílton (Baltasar, 45m) e Zandonaide; Carlos Freire, Manoel e Rui Jordão (Vítor Manuel, 26m).
Na época seguinte, apesar de fazer parte do plantel principal acabou por não jogar em nenhuma ocasião saindo em 1980 para o Águeda. Do Águeda foi para a U. Leiria onde jogou em apenas 5 partidas no último lugar da equipa no principal escalão do futebol português. Regressou ao Águeda para ser campeão da zona centro.



De seguida, foi contratado pelo Belenenses, então a militar na 2ª Divisão Nacional. A equipa venceu a sua série e subiu ao principal campeonato do futebol português. Na época de 1984/85, o Belenenses classificou-se no 6º lugar, com Justino a jogar em 14 jogos, alternando a titularidade com Melo.
Seguiram-se 4 temporadas seguidas em que foi suplente de Jorge Martins, ficando sem jogar um único jogo do Campeonato, limitando-se a jogos da Taça.
Em 1989/90, jogou em 3 jogos sendo suplente de Mihaylov. Na época seguinte, a sua última no Belenenses jogou mais 3 jogos, sendo suplente de Mihaylov e jogando menos do que o outro guarda-redes: Pedro Espinha.



Na época seguinte, foi para a IIª B representar o Amora, subindo à 2ª Honra. Jogou 13 jogos em 1992/93, na descida de divisão da equipa, para apenas jogar 1 jogo na época seguinte.
A sua última época foi a de 1994/95, ao serviço do Atlético onde jogou em 33 ocasiões. Daí para cá tornou-se treinador de guarda-redes, trabalhando sobretudo com Fernando Santos nas suas passagens pelo Sporting e Benfica. No Sporting trabalhou ainda com José Peseiro antes de voltar a seguir Fernando Santos.



Carreira

1978/79: Sporting

1979/80: Sporting

1980/81: Águeda

1981/82: U. Leiria

1982/83: Águeda

1983/84: Belenenses

1984/85: Belenenses

1985/86: Belenenses

1986/87: Belenenses

1987/88: Belenenses

1988/89: Belenenses

1989/90: Belenenses

1990/91: Belenenses

1991/92: Amora

1992/93: Amora

1993/94: Amora

1994/95: Atlético

Carreira no Sporting*

1978/79: -;- / 1;- / -;-

1979/80: -;- / -;- / -;-

*Época: Campeonato (J;G) / Taça (J;G) / Europa (J;G)

Avaliação: Flop

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Nº47: Carlos Alexandre Fortes Alhinho



  • Carlos Alexandre Fortes Alhinho.
  • Defesa Central.
  • Nasceu a 10 de Janeiro de 1949 em São Vicente (Cabo Verde).
  • Morreu a 31 de Maio de 2008 em Luanda (Angola).
  • Títulos no Sporting: 1 Campeonato Nacional (1973/74) e 2 Taças de Portugal (1972/73 e 1973/74).
  • 15 Internacionalizações.




Carlos Alhinho foi um dos bons centrais que passou pelo Sporting nos anos 70, conseguindo três títulos nos três anos que vestiu de leão ao peito. Um bom defesa de marcação, não era um craque de alto nível, mas cumpria e fazia o que se pedia a um defesa, ou seja, que não dessem um palmo de terreno aos avançados contrários. Teve uma carreira em que passou pelos três grandes do futebol português, acabando por se tornar um treinador de algum sucesso. Fazia parte de uma família voltada para o futebol, sendo que já faleceu, num acidente bastante estúpido, diga-se. Foi considerado o futebolista cabo-verdiano do século XX.



Nascido em Cabo Verde, fez a sua formação na Académica do Mindelo. Depois, ao querer prosseguir os estudos, rumou a Coimbra para defender as cores da Académica local, ficando por lá durante quatro épocas. Na primeira dessas épocas, realizou 14 jogos.
Na época seguinte, fez um total de 26 jogos, no 10º lugar da equipa. A época de 1970/71, marcou o primeiro golo de Alhinho no Campeonato. Foi apenas 1 golo marcado em 26 jogos a titular, no excelente 5º lugar da equipa de Coimbra. Em 1971/72, a nível colectivo, a época foi terrível com a descida de divisão, mas Alhinho fez 29 jogos e marcou 3 golos o que lhe valeu a transferência para o Sporting na época seguinte.



Logo na primeira época venceu a Taça de Portugal. Estreou-se no Campeonato na 7ª jornada no empate forasteiro no Montijo (0-0) num dia em que Ronnie Allen colocou o Sporting a jogar da seguinte maneira: Damas; José Carlos, Laranjeira, Alhinho e Carlos Pereira; Manaca, Fraguito e Marinho (Pedro Gomes); Nelson (Chico Faria), Yazalde e Vagner Canotilho. Na Taça, foi decisivo ao alinhar em todos os jogos e ao marcar aos 28m o golo do Sporting no terreno da CUF, nas meias-finais. Nesse dia, o Sporting alinhou com: Damas; José Carlos, Laranjeira, Alhinho e Manaca; Fernando Tomé (Hilário, 80m), Vagner Canotilho e Nelson; Marinho (Chico Faria, 76m), Yazalde e Dinis. No dia 28 de Janeiro de 1973 estreou-se na selecção nacional portuguesa com um empate 1-1 frente à Irlanda do Norte.
A época seguinte foi praticamente perfeita com a conquista da dobradinha e a chegada às meias-finais da Taça das Taças. Alhinho alinhou num total de 42 jogos com 2 golos marcados, ambos no Campeonato. Os golos foram marcados nos seguintes jogos: na goleada por 7-0 em casa do Oriental aos 20m, com os restantes tentos a serem apontados por Yazalde aos 7m, 29m, 30m e 61m, Nando aos 72m e Chico Faria aos 75m; na vitória por 4-1 no Montijo aos 45m com os outros golos a serem da autoria de Marinho aos 68m e 81m e Yazalde aos 77m. Foi titular na final da Taça de Portugal num jogo em que o Sporting venceu o Benfica por 2-1 após prolongamento com Chico Faria a empatar o jogo aos 89m e Marinho a resolver o assunto aos 107m. Nesse dia, Mário Lino colocou a seguinte equipa em jogo: Damas; Manaca, Bastos, Alhinho e Baltasar; Paulo Rocha (Chico Faria, 73m), Vagner Canotilho (Dani, 105m) e Nelson; Marinho, Dé e Dinis.



A época de 1974/75 foi algo conturbada com Mário Lino a sair do comando técnico do Sporting para entrar Di Stefano, que devido a problemas de inscrição nunca chegou a sentar-se no banco. Alhinho fez um total de 37 jogos, no qual sobressai um episódio ocorrido frente ao St.Étienne, no primeiro jogo da Taça dos Campeões Europeus. Moralmente em baixo pela saída de Di Stefano e por alguns maus resultados, o Sporting sofreu um golo aos 15m com alguma responsabilidade de Alhinho. Damas com o seu habitual estilo enraiveceu-se com o central e ambos estiveram muito próximos do confronto físico. No final da época, Alhinho sairia do Sporting por empréstimo para o FC Porto.



Fez 19 jogos e foi para o Bétis onde não jogou. Regressou na época seguinte para jogar no Benfica, marcando 2 golos em 22 jogos, frente ao Atlético e ao Beira-Mar. Na época seguinte, foi emprestado ao Molenbeek da Bélgica para fazer 19 jogos e marcar 1 golo antes de regressar ao Benfica. Nessa época fez 27 jogos, mas foi novamente emprestado ao New England Tea Men, para fazer 16 jogos.
Voltou novamente ao Benfica e fez 21 jogos, para na época seguinte, apenas realizar 4 jogos. No clube da Luz venceu 2 Campeonatos e 2 Taças.
Em 1981/82, foi para o Portimonense para marcar 6 golos em 24 jogos realizados, no 6º lugar da equipa, sendo convocado pela última vez para a selecção. Foi no jogo que Portugal perdeu no Brasil por 3-1 a 5 de Maio de 1982. Na época seguinte, o Portimonense ficou em 9º e Alhinho marcou 3 golos em 27 jogos. A época de 1983/84 foi a sua última no futebol, indo para o Farense realizar 21 jogos.



Iniciou a sua carreira de treinador logo na época seguinte no Lusitano Évora, passando em seguida para a selecção de Cabo Verde. Depois fez 3 épocas seguidas no Académico Viseu, para treinar Penafiel e Portimonense antes de voltar a Viseu. De 1994 a 1996 esteve à frente da selecção angolana para conseguir o primeiro apuramento desta selecção para uma Taça das Nações Africanas. Foi contratado pela equipa do Rei de Marrocos, mas um ano depois voltou ao Benfica para treinar os juvenis da equipa durante essa época de 1997/98. Rumou a Angola para treinar o ASA e novamente a selecção angolana, antes de treinar o Badajoz.
Andou pelo Médio Oriente com enorme sucesso, para em 2008 voltar a Angola. Assinou um contrato de 4 anos com o 1º Maio, mas a tragédia ocorreu. Uma queda estúpida num poço de um elevador provocou a morte deste grande futebolista. Alhinho, um senhor do futebol.


Carreira

1968/69: Académica

1969/70: Académica

1970/71: Académica

1971/72: Académica

1972/73: Sporting

1973/74: Sporting

1974/75: Sporting

1975/76: FC Porto
Bétis

1976/77: Benfica

1977/78: Molenbeek

1978/79: Benfica

1979/80: New England Tea Men
Benfica

1980/81: Benfica

1981/82: Portimonense

1982/83: Portimonense

1983/84: Farense

Carreira no Sporting*

1972/73: 17;- / 5;1 / -;-

1973/74: 30;2 / 4;- / 8;-

1974/75: 30;- / 5;- / 2;-

*Época: Campeonato (J;G) / Taça (J;G) / Europa (J;G)

Avaliação: Craque