quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Nº45: Jorge Amaral Rodrigues


  • Jorge Amaral Rodrigues.
  • Extremo Direito.
  • Nasceu a 1 de Junho de 1970 em João Belo (Moçambique).
  • Títulos no Sporting: Nada a assinalar.



O Amaral foi um jogador saído da “cantera” sportinguista, mas que não vingou na primeira equipa. Era um extremo que jogava habitualmente do lado direito, rápido, mas algo trapalhão com a bola nos pés, foi sem surpresa que acabou por abandonar o Sporting na resposta do Benfica aos “roubos” de Paulo Sousa e Pacheco.


Nascido em Moçambique, fez a sua formação nas camadas jovens leoninas. Acabada a formação, no seu primeiro ano de sénior, foi emprestado ao Académico Viseu. Aí destacou-se, no último ano da equipa viseense na divisão principal do futebol português, ao realizar 30 jogos e marcar 1 golo, algo bastante razoável para um jovem de 19 anos. Regressou ao Sporting na época seguinte, depois de ser campeão em Riade de sub-20 e marcar um golo ao Brasil.
Estreou-se pela mão de Raúl Águas, na 21ª jornada, na vitória em Alvalade frente ao Penafiel por 2-1 com golos de Oceano aos 34m e de Luisinho aos 63m. O onze desse jogo foi o seguinte: Ivkovic; Luisinho, Venâncio e Leal; Amaral (Fernando Gomes, 59m), Silas, Oceano e Ali Hassan; Marlon Brandão, Paulinho Cascavel e Cadete (Marinho, 78m). Até ao final da época realizou mais 2 jogos como titular e 3 como suplente utilizado.
Na época seguinte, fez apenas figura de corpo presente já que não representou o Sporting a nível oficial uma única vez, devido a um acidente de viação que o reteve algum tempo.
Em 1991/92, fez 5 jogos no Campeonato, mas nenhum como titular, entrando sempre a partir do banco. Estreou-se logo à 2ª jornada na vitória caseira sobre o Famalicão com golos de Cadete aos 30m, Leal aos 37m e Iordanov aos 57m, entrando aos 73m.



A época de 1992/93, acabou por ser aquela em que Amaral foi mais utilizado ao alinhar em 13 jogos do Campeonato, 3 da Taça e 2 da Taça UEFA. A sua estreia a titular no Campeonato, ocorreu à 7ª jornada na derrota por 1-0 em Barcelos. A equipa desse jogo foi a seguinte: Ivkovic; Marinho, Valckx, Carlos Jorge e Leal; Amaral (Capucho, 57m), Peixe (Iordanov, 72m), Filipe, Balakov e Figo; Cadete.
Finalmente, em 1993/94, faz apenas 5 jogos para o Campeonato. O seu último jogo com a camisola do Sporting foi na última jornada do Campeonato frente ao Paços Ferreira (3-1, com golos de Carlos Jorge aos 28m e 75m e Paulo Tomás aos 86m. Nesse dia, a equipa alinhou com: Costinha; Marinho, Vujacic, Carlos Jorge e Leal; Amaral (Paulo Tomás, 60m), Poejo, Filipe e Pacheco; Cadete e Porfírio (Renato Santos, 55m).
Saiu rumo ao Benfica, juntamente com Marinho, na resposta damasiana aos roubos de Pacheco e Paulo Sousa na época anterior. No Benfica, não foi feliz fazendo 11 jogos e marcando 1 golo, pelo que foi dispensado para o Felgueiras na época seguinte. Essa acabou por ser a sua época mais consistente, desde a estreia com 23 jogos sob o comando de Jorge Jesus, não conseguindo a equipa evitar a descida de divisão depois de uma primeira volta fantástica.
No Benfica, regressando um pouco atrás, foi dele o célebre golo anulado nas Antas, de forma vergonhosa, em jogo a contar para a Supertaça



Amaral ganhou o prémio de continuar no principal campeonato português, com a camisola do Belenenses, realizando 14 jogos. Rumou depois a Setúbal para ficar por lá durante 2 épocas. Na primeira, ainda marcou 2 golos em 17 jogos, mas na segunda época não marcou qualquer golo nos 14 jogos disputados. A sua última época na I Divisão foi a de 1999/00, em que jogou no Santa Clara, aliciado pelo seu bem conhecido Manuel Fernandes. Alinhou em 13 jogos e marcou 1 golo na última jornada do Campeonato frente ao V. Guimarães (3-2). O Santa Clara esteve a vencer por 2-0 com golos de Prokopenko aos 61m e El Idrissi aos 62m, mas o Vitória respondeu por intermédio de Jairson aos 77m e Riva aos 82m. No seguimento do golo de Riva, bola ao centro e um grande slalom de Amaral para marcar o 3-2 final.


Equipa do Santa Clara em 1999/00.
Amaral está na fila de cima, sendo o terceiro a contar da esquerda.

Na época seguinte, foi para o Atlético na 2ª B para ficar por lá durante 3 épocas. A melhor dessas épocas foi a segunda, onde marcou 7 golos em 21 jogos. Em 2003/04, rumou a Olhão para realizar 31 jogos com a camisola do Olhanense. Retirou-se depois de 2 épocas na 3ª divisão ao serviço do Beira-Mar de Monte Gordo.


Carreira

1988/89: Ac. Viseu

1989/90: Sporting

1990/91: Sporting

1991/92: Sporting

1992/93: Sporting

1993/94: Sporting

1994/95: Benfica

1995/96: Felgueiras

1996/97: Belenenses

1997/98: V. Setúbal

1998/99: V. Setúbal

1999/00: Santa Clara

2000/01: Atlético

2001/02: Atlético

2002/03: Atlético

2003/04: Olhanense

2004/05: Beira-Mar MG

2005/06: Beira-Mar MG

Carreira no Sporting*

1989/90: 6;- / 1;- / -;-

1990/91: -;- / -;- / -;-

1991/92: 5;- / 1;-- / 1;-

1992/93: 13;- / 3;- / 2;-

1993/94: 5;- / -;- / -;-

*Época: Campeonato (J;G) / Taça (J;G) / Europa (J;G)

Avaliação: Flop

domingo, 20 de setembro de 2009

4º Treinador: Mirko Jozic


  • Mirko Jozic.
  • Nasceu a 8 de Abril de 1940 e Trilj (Croácia).
  • No Sporting durante: 1 época.
  • Títulos no Sporting: Nada a assinalar.


O Mirko Jozic foi um treinador que passou pelo Sporting no seu último ano de jejum, não indo além de um 4º lugar no Campeonato. Contudo, esse foi um ano em que talvez mais do que nunca o Sporting foi completamente roubado pelas arbitragens…arbitragens incríveis que se sucediam jogo após jogo e que levaram ao luto pela verdade desportiva. Apesar disso, o Sporting com uma equipa bastante jovem foi preparado para o título da época seguinte, por este homem, que conseguiu pôr a equipa a jogar o melhor futebol que já vi o Sporting jogar desde que me lembre, muito à frente da propalada era Peseiro, sendo traído pelas arbitragens e excessiva juventude e inexperiência da equipa

Jogou até aos 20 anos no Hajduk Split, passando depois para o Osijek onde aproveitou a proximidade da universidade para estudar Educação Física. Esse curso valeu-lhe trabalho logo a seguir à sua retirada do futebol por lesão. Foi trabalhar para o Junak onde conseguiu ascender esta modesta equipa à 2ª Divisão Jugoslava.
Em 1972, iniciou o seu trabalho nas camadas jovens das selecções jugoslavas, o que durou até 1988, ou seja, 16 anos à frente dos destinos do futebol jovem jugoslavo. Nesse tempo, ganha destaque a vitória no Mundial de sub-18 em 1987 com jogadores como Suker, Prosinecki e Boban. Ficou com o coração no Chile e para lá voltou quando rebentou a guerra jugoslava. Esteve uns tempos nas camadas jovens do Colo Colo, passando à equipa principal. Aí, foi logo campeão da Libertadores em 1991.
Voltou a ser campeão antes de sair para a selecção chilena em 1993. Aí fica até 1995, conseguindo alguns bons resultados a princípio, mas depois decepciona.

Tem uma pequena experiência no América do México para depois regressar à Croácia para treinar o Hajduk Split, onde fica uma época antes de rumar ao Al-Hilal da Arábia Saudita. Depois, em 1998 vai para o Newell’s na Argentina onde é contratado por Roquette para treinar o Sporting. Forma uma equipa de jogadores muito jovens e inicia a época com um empate em Setúbal a 1 bola, com o golo do Sporting a ser apontado por Bino aos 53m. Nesse dia, o Sporting alinhou com: Tiago; Saber, Beto, Marco Aurélio e Vinicius; Edmilson (Kmet, 76m), Bino, Delfim, Duscher e Rui Jorge (Quiroga, 65m); Ramírez (Iordanov, 52m).
Tem um bom início de campeonato, pese embora a eliminação na Taça frente ao Gil Vicente e na UEFA frente ao Bolonha e começa a ver arbitragens incríveis a prejudicar o Sporting. Logo à 3ª jornada, o Sporting empata 2-2 com a Académica e vê um golo limpo a ser espoliado a Edmilson, com um fora de jogo inexistente. O árbitro era António Costa e o auxiliar cego Luís Vilhena. Na 7ª jornada, empate em casa com o Beira-Mar com arbitragem terrível de Mário Mendes que até expulsa Ivkovic do banco de suplentes. Os resultados continuavam periclitantes e as arbitragens cada vez pior, até que em Chaves, Jorge Coroado ignora 3 penalties claros, dizendo que estava com azia no dia seguinte, o que faz despoletar a ira leonina. É nessa altura que Leandro e Marco Aurélio saem e entra Acosta e o Sporting faz o luto pela verdade desportiva com um enterro antes do jogo com a Académica e a utilização de faixas e meias pretas. O Sporting vence esse jogo por 5-0 com mais uma fantástica exibição, principalmente de Edmilson que esteve nos 5 golos. O Sporting alinhou com: Tiago; Saber, Marcos, Beto e Vinicius; Delfim (Santamaría, 70m), Vidigal (Duscher, 52m) e Rui Jorge; Simão, Acosta (Krpan, 77m) e Edmilson. Os golos foram marcados por Beto aos 22m, Edmilson aos 28m, Simão aos 58m e Acosta aos 62m e 67m.
Contudo, na jornada seguinte, arbitragem vergonhosa de Isidoro Rodrigues em Campomaior volta a fazer com que o Sporting perca pontos. O último jogo de Jozic no Sporting foi contra o Benfica, mas com Ivkovic no banco, com o resultado a ser 3-3. Os golos foram marcados por Iordanov aos 5m e 38m e Rui Jorge aos 75m e o Sporting alinhou com: Nélson; Saber, Marcos, Beto e Rui Jorge; Pedro Barbosa, Delfim (Krpan, 88m), Duscher e Simão; Iordanov (Vidigal, 63m) e Acosta (Nuno Valente, 80m). Saiu do Sporting mas deixou uma equipa para ser campeã.

Em cima, da esquerda para a direita: Marco Aurélio, Tiago, Beto, Saber, Duscher e Pedro Barbosa.
Em baixo, pela mesma ordem: Edmilson, Rui Jorge, Bino, Leandro e Delfim.

Depois do Sporting foi para os sub-21 croatas, sendo apontado para seleccionar principal, depois do fracasso do Euro 2000. Apurou a equipa com distinção, mas fracassou no Mundial ao não passar da fase de grupos depois de vencer a Itália, mas perder com Equador e México.


Actualmente é director desportivo e responsável pelas camadas jovens do Dínamo Zagreb.

Carreira como treinador

1970/71: Junak

1971/72: Junak

1972 a 1988: Jugoslávia (Camadas Jovens)

1988: Colo Colo (Juvenis)

1990/91: Colo Colo

1991/92: Colo Colo

1992/93: Colo Colo

1994/95: Chile

1995/96: América México
Hajduk Split

1996/97: Al-Hilal

1998: Newell's

1998/99: Sporting

1999/00: Croácia Sub-21

2000 a 2002: Croácia

2006: Dinamo Zagreb

Carreira no Sporting

1998/99: 4º lugar

Avaliação: Craque

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Nº44: Vitorino Manuel Antunes Bastos


  • Vitorino Manuel Antunes Bastos.
  • Defesa Central.
  • Nasceu a 4 de Julho de 1950 em Lisboa.
  • Faleceu a 30 de Maio de 2006 em Lisboa.
  • Títulos no Sporting: 3 Campeonatos Nacionais (1973/74, 1979/80 e 1981/82), 3 Taças de Portugal (1972/73, 1973/74 e 1981/82) e 1 Supertaça (1982/83).




O Bastos foi um nome histórico do Sporting, que dedicou grande parte da sua vida à causa sportinguista, falecendo mesmo quando desempenhava um papel na estrutura leonina. Um grande homem, como o descreveu Manuel Fernandes, um defesa duro, mas ao mesmo tempo, inteligente e rápido. Representou o Sporting durante 9 temporadas, sem contar com o tempo que passou nos escalões de formação, contribuindo, depois para mais títulos do Sporting enquanto adjunto.




Entrou para o Sporting aos 14 anos, para jogar nas camadas jovens. Desde logo se afirmou, sendo um jogador de referência, com muitas internacionalizações, ele que curiosamente, não viria a ser internacional A. Contudo, foi titularíssimo das selecções jovens ao lado de Humberto Coelho.
Fez a sua estreia na equipa principal na época de 1968/69, com apenas 19 anos, entrando para o lugar de Armando Manhiça, no jogo da 15ª jornada frente ao Atlético (4-2). Até ao final dessa época fez mais 2 jogos.
Na época seguinte, foi emprestado ao Farense e por lá ficou durante 3 temporadas, regressando muito mais maduro a casa, na época de 1972/73.



Estreou-se a titular logo na 1ª jornada, nas Antas, na vitória do Sporting por 1-0 com golo de Yazalde aos 17m. Nesse dia, o Sporting alinhou com: Damas; Pedro Gomes, Laranjeira, Bastos e Carlos Pereira; Manaca (Fernando Tomé, 45m), Fraguito e Vagner Canotilho (Vítor Gonçalves, 60m); Marinho, Yazalde e Nelson.
Fez mais 17 jogos em todas as competições dessa época, vencendo a Taça de Portugal.
A época seguinte foi praticamente perfeita, com a vitória no Campeonato e na Taça e a chegada às meias-finais da Taça das Taças. Bastos jogou 31 jogos em todas as competições, sendo titular por exemplo na vitória frente ao FC Porto que embalou o Sporting para o título. Nesse dia, Mário Lino alinhou com: Damas; Manaca, Bastos, Alhinho e Carlos Pereira; Nelson, Vagner Canotilho e Baltasar (Dé, 72m); Marinho (Chico Faria, 71m), Yazalde e Dinis. Os golos foram marcados por Dinis aos 5m e 19m.



Pelo contrário, a época seguinte não foi tão boa. Bastos jogou num total de 32 jogos. Destaque-se, nesse ano, a vitória por 7-0 frente ao Olhanense, com golos de Yazalde aos 1m, 23m, 40m, 77m e 83m e de Nelson aos 18m e 56m. Fernando Riera colocou a seguinte equipa em campo: Damas; Manaca, Bastos, Alhinho e Carlos Pereira; Nelson, Vagner Canotilho e Fraguito (Paulo Rocha, 70m); Marinho (Garcês, 78m), Yazalde e Dinis. Saiu para Espanha para passar 3 épocas no Saragoça até regressar em 1978 ao Sporting, o seu clube de sempre. Estreou-se a titular na 4ª jornada, frente ao Estoril (1-1, com golo de Jordão aos 90m), a defesa direito. A equipa desse dia foi a seguinte: Botelho; Bastos (Murça, 56m), Meneses, Laranjeira e Inácio; Mota (Cerdeira, 72m), Zezinho, Zandonaide e Vítor Fernandes; Manuel Fernandes e Jordão.
Fez um total de 22 jogos em todas as competições.



Na época seguinte, voltou a ser campeão com Rodrigues Dias e Fernando Mendes como treinador. Jogou em todas as competições um total de 36 jogos e marcou o seu único golo com a camisola do Sporting. Foi na 4ª jornada do Campeonato, na vitória por 3-0 frente ao Varzim. Inaugurou o marcador aos 55m, para Manoel ampliar a vantagem aos 77m e 80m. Nesse dia, o Sporting alinhou com: Vaz; José Eduardo (Carlos Freire, 43m), Bastos, Eurico e Barão: Helinho, Fraguito e Meneses; Manuel Fernandes, Manoel (Nicolau, 80m) e Jordão.
Em 1980/81, jogou 22 jogos, entrando na fase descendente da sua carreira.



Na época de 1981/82, jogou muito pouco (apenas 7 jogos em todas as competições), sendo que o treinador Malcolm Allison, utilizou-o mais na parte final da temporada para beneficiar a equipa com a sua experiência. O Sporting acabou por ser campeão e vencer a Taça de Portugal com Bastos a alinhar na final frente ao Braga (4-0, com golos de Oliveira aos 37m e 86m, Manuel Fernandes aos 67m e Jordão aos 71m). Nesse dia, o Sporting alinhou com: Meszaros; Ademar, Bastos, Zezinho e Inácio; Marinho (Nogueira, 56m), Virgílio (Meneses, 79m) e Lito; Manuel Fernandes, Oliveira e Jordão.
A sua última época ao mais alto nível foi a de 1982/83, onde apenas jogou 3 jogos do Campeonato, por estar tapado pelo então jovem Pedro Venâncio. O seu último jogo foi na 16ª jornada frente ao Marítimo (1-1, com golo de Jordão aos 90m). O Sporting alinhou com: Meszaros; Virgílio, Venâncio (Bukovac, 45m), Bastos e Mário Jorge; Marinho (Kostov, 76m), Festas e Carlos Xavier; Oliveira, Jordão e Manuel Fernandes. Nesse ano, conquistou a Supertaça.
Depois foi treinador, subindo o Alverca à II Divisão de Honra em 1994/95, sendo treinador adjunto de Inácio, Boloni e Fernando Santos, conquistando mais 2 Campeonatos, 2 Taças e 2 Supertaças. Faleceu em 2006, quando era responsável do departamento de scouting do Sporting. Paz à alma dum grande sportinguista!


Carreira

1968/69: Sporting

1969/70: Farense

1970/71: Farense

1971/72: Farense

1972/73: Sporting

1973/74: Sporting

1974/75: Sporting

1975/76: Saragoça

1976/77: Saragoça

1977/78: Saragoça

1978/79: Sporting

1979/80: Sporting

1980/81: Sporting

1981/82: Sporting

1982/83: Sporting

Carreira no Sporting*

1968/69: 3;- / 1;- / -;-

1972/73: 13;- / 3;- / 2;-

1973/74: 22;- / 5;- / 4;-

1974/75: 25;- / 5;- /2;-

1978/79: 16;- / 5;- / 1;-

1979/80: 27;1 / 5;- / 4;-

1980/81: 21;- / -;- / 1;-

1981/82: 5;- / 2;- / -;-

1982/83: 3;- / 1;- / 1;-

*Época: Campeonato (J;G) / Taça (J;G) / Europa (J;G)

Avaliação: Craque