terça-feira, 30 de março de 2010

Nº62: Budimir Vujacic


  • Budimir Vujacic.
  • Defesa Esquerdo / Central.
  • Nasceu a 4 de Janeiro de 1964 em Podgorica (Montenegro).
  • Títulos no Sporting: 1 Taça Portugal (1994/95) e 1 Supertaça (1995/96).
  • 12 Internacionalizações pela Jugoslávia.



O Vujacic foi um excelente lateral esquerdo, que também jogava a central, que passou pelo Sporting nos anos 90. Dono de uma marcação impiedosa sobre o adversário, muito duro, com um bom cabeceamento ainda marcou alguns golos com a camisola verde e branca. Um grande jogador que chegou a Lisboa já perto dos 30 anos, mas a tempo de demonstrar todo o bom futebol que tinha.


Começou a carreira no Obilic da sua terra natal, passando em seguida para a Alemanha, onde jogou no Friburgo durante 3 épocas realizando 76 jogos com 4 golos marcados.



Em 1987 voltou à Jugoslávia para representar o Vojvodina. Na primeira época fez apenas 10 jogos com 1 golo marcado, explodindo na segunda ao marcar 7 golos em 31 jogos realizados. Foi chamado à selecção jogando contra a Bélgica (0-1).
No final dessa época foi contratado pelo Partizan onde ficaria 4 anos. Fez 115 jogos pelo clube jugoslavo marcando 10 golos, um número bastante bom para um defesa.
É no final dessa época que é contratado por Sousa Cintra para fazer parte do plantel 1993/94 do Sporting. Ao princípio é apenas figurante na equipa de Bobby Robson, mas com a entrada de Carlos Queiroz começou a ganhar espaço. Estreou-se na difícil vitória do Sporting por 1-0 em casa do Salgueiros, com golo de Paulo Torres, em jogo a contar para a 18ª jornada do Campeonato. Nesse dia, o Sporting alinhou com: Lemajic; Nélson, Peixe, Vujacic e Paulo Torres; Figo, Poejo, Paulo Sousa e Balakov; Iordanov (Juskowiak, 78m) e Cadete (Porfírio, 86m).
Marcou o seu primeiro golo com a camisola leonina na goleada por 6-0 frente ao Gil Vicente, voltando a marcar na finalíssima da Taça perdida para o FC Porto.



Na época seguinte, Carlos Queiroz encostou-o à esquerda, relegando Paulo Torres para o esquecimento e Vujacic teve presença muito mais assídua no onze realizando um total de 35 jogos com 3 golos marcados. Um desses golos foi na Taça frente ao Olivais e Moscavide, sendo que os outros 2 foram no Campeonato. A estreia a marcar foi na jornada 16, na vitória por 2-1 em Chaves e o outro golo ocorreu na jornada 19 na vitória por 1-0 em Belém. Venceu a Taça e foi titular nesse jogo frente ao Marítimo: Costinha (Lemajic, 87m); Nélson, Naybet, Marco Aurélio e Vujacic; Figo, Oceano, Carlos Xavier (Filipe, 75m) e Balakov (Sá Pinto, 79m); Iordanov e Amunike.


Equipa que jogou a 1ª mão da Supertaça.
Em cima, da esquerda para a direita: Marco Aurélio, Luís Vasco, Oceano, Naybet, Vujacic e Amunike.
Em baixo, pela mesma ordem: Cadete, Sá Pinto, Nélson, Pedro Martins e Assis.


Em 1995/96, venceu a Supertaça e jogou um total de 22 jogos, marcando 3 golos todos no Campeonato: à 3ª jornada na vitória por 2-1 em Braga; na 5ª jornada na vitória por 1-0 em Faro; e na 8ª jornada na vitória por 2-0 frente ao Marítimo.
Na época seguinte, faria apenas 1 jogo, transferindo-se para o Japão no Verão. Esse jogo foi na última jornada na derrota leonina no Bessa por 2-1. O Sporting alinhou com: Costinha; Saber, Beto, Vujacic e Carlos Fernandes; Luís Miguel (Simão, 45m), Vidigal, Peixe, Pedro Martins (Gil Baiano, 67m) e Afonso Martins (Hadji, 52m); Dominguez.
Foi jogar no Vissel Kobe do Japão até encerrar a carreira em 1998. Tornou-se olheiro do Manchester United, sendo responsável pela contratação das jovens estrelas Tosic e Ljajic.


Carreira

1984/85: Obilic

1985/86: Friburgo

1986/87: Friburgo

1987/88: Friburgo
Vojvodina

1988/89: Vojvodina

1989/90: Partizan

1990/91: Partizan

1991/92: Partizan

1992/93: Partizan

1993/94: Sporting

1994/95: Sporting

1995/96: Sporting

1996/97: Sporting
Vissel Kobe

1997/98: Vissel Kobe

Carreira no Sporting*

1993/94: 16;2 / 4;1 / -;-

1994/95: 29;2 / 5;1 / 1;-

1995/96: 17;3 / 3;- / 2;-

1996/97: 1;- / -;- / -;-

*Época: Campeonato (J;G) / Taça (J;G) / Europa (J;G)

Avaliação: Craque

sábado, 20 de março de 2010

Nº61: Diogo Maria de Sousa Franco de Matos


  • Diogo Maria de Sousa Franco de Matos.
  • Médio Centro.
  • Nasceu a 15 de Novembro de 1975 em Lisboa.
  • Títulos no Sporting: 1 Campeonato Nacional (2001/02) e 1 Taça de Portugal (2001/02).


O Diogo foi um médio centro formado no Sporting, campeão e internacional nos escalões jovens, cuja carreira acabou por ficar aquém das expectativas. De facto, fez uma carreira quase em exclusivo no Alverca, retirando-se muito novo depois de regressar ao clube do coração e ganhar os dois mais importantes títulos nacionais. Depois, tornou-se o líder do projecto Escolas Academia Sporting.



Nascido em Lisboa, fez a sua formação no Sporting sendo internacional por diversas vezes nos escalões jovens. Em 1995/96, depois de conseguir o 3º lugar no Mundial de sub-20 com a selecção portuguesa, subiu aos seniores e foi emprestado à Académica a militar na IIª Divisão de Honra. A briosa realizou um péssimo campeonato, ficando à beira da descida, sendo que Diogo realizou 15 jogos.
Na época seguinte foi para o Alverca onde realizou 18 jogos, repetindo o 15º lugar que tinha alcançado com a Académica no ano transacto. Na época seguinte, assumiu-se como patrão do meio campo ao actuar em 22 jogos, num ano histórico para o Alverca que subiu pela primeira vez à principal divisão do futebol português. Nessa altura já contava com 3 jogos pela selecção B portuguesa.
Em época de estreia na Iª Liga, fruto de algumas lesões, Diogo contou apenas com 15 jogos realizados e 1 golo marcado, o seu primeiro como sénior, festejando ainda assim a manutenção.



Em 1999/00, o Alverca sob o comando de José Romão realizou um campeonato relativamente tranquilo, ficando no 11º lugar da geral e Diogo jogou em 24 encontros marcando 1 golo, na vitória por 2-0 sobre o Salgueiros na 27ª jornada.
Na época seguinte, o Alverca classificou-se, sob o comando de Jesualdo Ferreira, no 12º lugar e Diogo marcou 2 golos em 24 jogos realizados. O primeiro golo foi à 16ª jornada na vitória por 2-0 frente ao Paços Ferreira e o segundo aconteceu na jornada seguinte na vitória por 4-0 em casa do Campomaiorense.



Em 2001/02, é convidado para regressar ao “seu” Sporting. Fica como figura de 2º plano numa época em que o Sporting ganha tudo a nível interno. Realiza apenas um total de 8 jogos em todas as competições. No Campeonato estreou-se na 5ª jornada na vitória por 3-1 frente ao Gil Vicente, entrando aos 73m para o lugar de Jardel. O seu único jogo a titular foi na última jornada do Campeonato frente ao Beira-Mar (2-1). A equipa de Boloni actuou com: Nélson; Beto, André Cruz, Quiroga e Tello (César Prates, 25m); Pedro Barbosa (Nalitzis, 73m), Diogo, Paulo Bento, João Pinto e Hugo Viana (Quaresma, 54m); Jardel.
Na Taça, jogou em 2 jogos e igual número na Europa. Fez ainda 2 jogos pelo Sporting B.



Equipa da última jornada do Campeonato.
Em cima, da esquerda para a direita: Jardel, Quiroga, Beto, André Cruz, Pedro Barbosa e Nélson. Em baixo, pela mesma ordem: Paulo Bento, Hugo Viana, João Pinto, Tello e Diogo.


Na época seguinte, actuou no Las Palmas, fazendo apenas 3 jogos.
A época de 2003/04 foi a sua última, no Alverca, onde fez 20 jogos no 16º lugar da equipa de José Couceiro, o que ditaria a descida de divisão.
Voltou ao Sporting para se tornar o dirigente do projecto Escolas Academia Sporting.



Carreira

1995/96: Académica

1996/97: Alverca

1997/98: Alverca

1998/99: Alverca

1999/00: Alverca

2000/01: Alverca

2001/02: Sporting
Sporting B

2002/03: Las Palmas

2003/04: Alverca

Carreira no Sporting*

2001/02: 4;- / 2;- / 2;-

*Época: Campeonato (J;G) / Taça (J;G) / Europa (J;G)

Avaliação: Flop

quarta-feira, 10 de março de 2010

Nº60: Carlos Jorge Camacho Dantas


  • Carlos Jorge Camacho Dantas.
  • Defesa Central.
  • Nasceu a 8 de Novembro de 1966 no Funchal.
  • Títulos no Sporting: Nada a assinalar.



O Carlos Jorge é um histórico defesa do Marítimo, que fazia da sua altura uma arma para afastar as ameaças aéreas para a sua baliza e para marcar alguns golos. Despertou o interesse do Sporting, onde esteve durante duas época nunca alcançando o nível que tinha na Madeira, muito por culpa das poucas ocasiões que teve para jogar.



Começou a sua carreira no Barreirense do Funchal, mudando-se para o Marítimo ainda nas camadas jovens. Aí iniciou uma ligação de uma carreira interrompida apenas em 2 ocasiões.
Subiu aos seniores em 1985/86, mas apenas se estreou no Campeonato na época seguinte, ao realizar 14 jogos com Juca.
Na época seguinte, foi emprestado ao U. Madeira que estava na 2ª Divisão, para ganhar rodagem regressando logo na época seguinte à casa mãe. Aí começou a ganhar um lugar ao lado de Oliveira, realizando 21 jogos no Campeonato.



Na época seguinte, ganhou a titularidade realizando 29 jogos com 1 golo marcado, para em 1990/91 marcar 5 golos em 38 jogos realizados. Em 1991/92 tem destaque ao formar uma excelente dupla de centrais com Jorge Costa, sob o comando de Paulo Autuori, marcando 3 golos em 32 jogos.
É depois dessa época que Jorge Costa regressa ao FC Porto e Carlos Jorge é contratado pelo Sporting.



Chegou ao Sporting de Bobby Robson e até começou a jogar a titular. Contudo, o fraco arranque no Campeonato, relegou-o para o banco e promoveu Barny à titularidade. Estreou-se logo na 1ª jornada do Campeonato no empate caseiro a 0 com o Tirsense, num dia em que o Sporting alinhou com: Ivkovic; Marinho, Carlos Jorge, Valckx e Paulo Torres; Figo, Peixe, Filipe e Cadete; Iordanov e Juskowiak.
Nesse ano jogou um total de 13 jogos em todas as competições.
Na época seguinte, jogou um total de 16 jogos em todas as competições e marcou 2 golos, ambos na última jornada do Campeonato.
A sua estreia foi na 1ª jornada do Campeonato na vitória frente ao Salgueiros por 2-1, com golos de Cadete e Capucho e o Sporting alinhou com: Costinha; Nélson, Carlos Jorge, Valckx e Paulo Torres; Figo (Capucho, 58m), Paulo Sousa, Balakov, Cherbakov (Juskowiak, 68m) e Pacheco; Cadete.
Marcou os seus golos na última jornada frente ao Paços Ferreira, num jogo em que Carlos Queiroz deu uma oportunidade aos menos utilizados. Assim, na vitória por 3-1 os golos foram marcados por Carlos Jorge aos 28m e 75m e Paulo Tomás aos 86m e o Sporting alinhou com: Costinha; Marinho, Carlos Jorge, Vujacic e Leal; Amaral (Paulo Tomás, 60m), Poejo, Filipe e Pacheco; Cadete e Porfírio (Renato, 55m).



Saiu no final da época para voltar ao Marítimo, onde ficou até final da carreira. Em 1994/95, realizou 19 jogos e marcou 1 golo, conquistando a titularidade quase absoluta na época seguinte, com 21 jogos e 3 golos marcados.
Em 1996/97, realizou 26 jogos ao lado de Márcio Theodoro no centro da defesa madeirense.



Em 1997/98, apadrinhou a estreia de Ricardo Silva e realizou um total de 30 jogos com 4 golos marcados. Na época seguinte, marcou 1 golo em 19 jogos e em 1999/00 perdeu o lugar com Nelo Vingada que preferiu deixar o capitão de fora e apostar na dupla Jorge Soares / Jokanovic. Mesmo assim, Carlos Jorge marcou 1 golo em 15 jogos.
Finalmente, retirou-se no final da época de 2000/01, contabilizando 20 jogos com a camisola do Marítimo.


Carreira

1985/86: Marítimo

1986/87: Marítimo

1987/88: U. Madeira

1988/89: Marítimo

1989/90: Marítimo

1990/91: Marítimo

1991/92: Marítimo

1992/93: Sporting

1993/94: Sporting

1994/95: Marítimo

1995/96: Marítimo

1996/97: Marítimo

1997/98: Marítimo

1998/99: Marítimo

1999/00: Marítimo

2000/01: Marítimo

Carreira no Sporting*

1992/93: 11;- / 2;- / -;-

1993/94: 11;2 / 3;- / 2;-

*Época: Campeonato (J;G) / Taça (J;G) / Europa (J;G)

Avaliação: Flop

segunda-feira, 1 de março de 2010

Nº59: João Mendonça Azevedo


  • João Mendonça Azevedo.
  • Guarda-Redes.
  • Nasceu a 10 de Julho de 1915 no Barreiro.
  • Faleceu a 3 de Janeiro de 1991 no Barreiro.
  • Títulos no Sporting: 7 Campeonatos Nacionais (1940/41, 1943/44, 1946/47, 1947/48, 1948/49, 1950/51 e 1951/52), 4 Taças de Portugal (1940/41, 1944/45, 1945/46 e 1947/48), 2 Campeonatos de Portugal (1935/36 e 1937/38), 9 Campeonatos de Lisboa (1935/36, 1936/37, 1937/38, 1938/39, 1940/41, 1941/42, 1942/43, 1944/45 e 1946/47) e 1 Taça Império (1944).
  • 19 Internacionalizações.

O Azevedo foi um dos melhores guarda-redes portugueses de todos os tempos e, claro, dos melhores guardiões que passaram pelas redes leoninas. O Gato de Frankfurt, natural do Barreiro que tantos e tão bons jogadores deu ao futebol português, tinha que fumar um cigarro antes dos jogos para acalmar e destacava-se pela sua grande agilidade, velocidade a sair aos pés dos avançados, sempre destemido e autoritário a defender a soco, marcou uma geração. Aliás, foram muitas as vezes que defendeu mesmo quando estava fisicamente inferiorizado.



Começou a jogar futebol nas escolas do Barreiro, passando depois para o Luso do Barreiro.
Em 1935 chega ao Sporting para ser o guarda-redes das reservas, já que Artur Dyson ainda jogava e para seu substituto a curto prazo o Sporting tinha contratado o prestigiado Jaguaré de Vasconcelos. Contudo, depois dos 2 presumíveis titulares terem rodado no Campeonato de Lisboa, Azevedo agarrou a titularidade no Campeonato da I Liga, num jogo frente ao Boavista (2-2). O Sporting de Szabo alinhou nesse dia com: Azevedo; Jurado e Vianinha; Abelhinha, Rui de Araújo e Raúl Silva; Adolfo Mourão, Pireza, Soeiro, Rui Carneiro e Francisco Lopes. Ainda iria dar lugar a Dyson por mais uns jogos, mas uma série de maus resultados, alguns humilhantes ditaram o retorno de Azevedo à baliza, a tempo de garantir a vitória no Campeonato de Portugal numa final disputada frente ao Belenenses (3-1).
Em 1936/37, é titular absoluto e vence o Campeonato de Lisboa. Na época seguinte, ganha a alcunha de “Gato de Frankfurt”, devido à sua magnífica exibição no empate a um golo na Alemanha. Tempos depois faz história ao ser o guarda-redes da primeira vitória lusa frente à Espanha em Vigo e ainda na vitória sobre a Irlanda em Dublin. Foi titular da baliza lusitana durante uma década.



Em 1937/38, volta a ser o titular da equipa que venceu os Campeonatos de Lisboa e de Portugal.
Em 1940/41, o Sporting venceria tudo a nível interno: Campeonato Nacional, Taça de Portugal e Campeonato de Lisboa, com Azevedo a ser o esteio defensivo dessas conquistas, já que era sempre totalista da baliza leonina.



Jogo histórico foi o que ocorreu a contar para o Campeonato de Lisboa de 1946, em que o Sporting foi ganhar a casa do Benfica por 3-1. Azevedo partiu a clavícula, com o jogo empatado a uma bola e saiu dando lugar na baliza a Jesus Correia e depois a Veríssimo. A meio da 2ª parte não aguentou e foi de braço ao peito para a baliza, “os outros que tratassem do ataque que ele tratava da defesa”. Heróico, Azevedo defendeu tudo e o Sporting venceu por 3-1, com golos de Jesus Correia, Peyroteo e Albano. O Sporting de Robert Kelly alinhou com: Azevedo; Álvaro Cardoso, Manuel Marques e Barrosa; Canário e Veríssimo; Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano.
Fez o seu último jogo pelo Sporting na 2ª jornada da época 1951/52, frente à Académica (4-0, golos de Nobre, Travassos, Vasques e Albano. O Sporting alinhou com: Azevedo; Caldeira, Barros e Canário; Passos e Gervásio; Nobre, Travassos, Vasques, Albano e João Martins. Depois, Randolph Galloway promoveu a estreia de Carlos Gomes, que se tornou o titular da baliza leonina.



Esteve um ano sem jogar e depois foi jogar uma derradeira época no Oriental. Episódio curioso que o teve como protagonista foi o que aconteceu em Coimbra, num Académica – Oriental em que encaixou uma bola e, quando se preparava para a pontapear um academista tentou dificultar-lhe o pontapé. Azevedo, determinado, pega na bola com as duas mãos, dá-a a cheirar ao opositor uma, duas vezes, põe a bola no chão, driblou-o, tentou driblá-lo segunda vez, perde a bola, não se intimida, torna a recuperá-la e chuta forte bem lá para a frente.
Deixou de jogar e foi taxista no Barreiro, não fazendo grande negócio, pois generoso como era não cobrava a muita gente. Foi para Londres e tornou-se motorista de um colégio, regressando em 1982 a Portugal com uma boa reforma. Faleceu sem sobressaltos a 3 de Janeiro de 1991.



Carreira

1933/34: Luso Barreiro

1934/35: Luso Barreiro

1935/36: Sporting

1936/37: Sporting

1937/38: Sporting

1938/39: Sporting

1939/40: Sporting

1940/41: Sporting

1941/42: Sporting

1942/43: Sporting

1943/44: Sporting

1944/45: Sporting

1945/46: Sporting

1946/47: Sporting

1947/48: Sporting

1948/49: Sporting

1949/50: Sporting

1950/51: Sporting

1951/52: Sporting

1952/53: Sem Clube

1953/54: Oriental

Carreira no Sporting*

1935/36: 6;-11 / 6;-7 / -;-

1936/37: 11;-22 / 5;-9 / 10;-9

1937/38: 13;-20 / 7;-10 / 8;-8

*Época: Campeonato I Liga (J;G)/Campeonato Portugal(J;G)/Campeonato Lisboa (J;G)

1938/39: 14;-17 / 6;-8 / 10;-13

1939/40: 8;-10 / 4;-5 / 9;-11

1940/41: 12;-21 / 7;-7 / 10;-11

1941/42: 12;-19 / -;- / 9;-9

1942/43: 15;-32 / 3;-4 / 8;-11

1943/44: 15;-21 / 2;-5 / 3;-7

1944/45: 18;-37 / 8;-7 / 9;-16

1945/46: 22;-36 / 4;-6 / 9;-15

1946/47: 18;-23 / -;- / 9;-15

1947/48: 23;-35 / 5;-5 / -;-

1948/49: 20;-20 / 1;-2 / -;-

1949/50: 24;-32 / -;- / -;-

1950/51: 22;-25 / -;- / -;-

1951/52: 2;-3 / -;- / -;-

*Época: Campeonato (J;G)/Taça (J;G)/Campeonato Lisboa (J;G)

Avaliação: Craque