segunda-feira, 31 de maio de 2010

Nº67: Robert Spehar


  • Robert Spehar.
  • Avançado.
  • Nasceu a 13 de Maio de 1970 em Osijek (Croácia).
  • Titulos no Sporting: 1 Campeonato Nacional (2001/02) e 1 Supertaça (2000/01).
  • 8 Internacionalizações com 1 golo marcado pela Croácia.


O Spehar foi um avançado croata que passou sem sucesso pelo Sporting, apanhando ainda assim a melhor fase dos últimos tempos a nível colectivo. Marcou poucos golos em poucos jogos, o que não chega para ser considerado craque, sendo confrangedor como às vezes passava ao lado do jogo. Acabou a sua carreira em 2005 no Chipre.



Começou a sua carreira no Osijek, o clube da sua terra onde obteve um crescimento sustentado. Na primeira época, ainda júnior disputou 2 jogos para, na época seguinte jogar em 8 jogos.
Em 1990/91, disputou 14 jogos e marcou 1 golo, para na época seguinte marcar 9 golos em 19 jogos disputados. 1992, foi o ano em que se estreou pela selecção, onde coleccionou 8 jogos e 1 golo marcado, em 1996, frente a Marrocos. Todos os seus jogos foram em amigáveis.
Em 1992/93, marcou 4 golos em 10 jogos e mudou-se a meio da época para o Dínamo Zagreb para jogar em 14 jogos e marcar 9 golos.
Na época seguinte atingiu uns excelentes 18 golos em 32 jogos realizados com a camisola do clube croata, para em 1994/95 jogar em 26 jogos e marcar 23 golos, de novo pelo Osijek.
Foi essa época que lhe valeu a ida para a Bélgica para jogar no Club Brugge.
Em 1995/96, jogou em 22 jogos e marcou 11 golos. Em 1996/97, foi a estrela da equipa ao marcar uns impressionantes 26 golos em 27 jogos disputados. Na época seguinte, jogou apenas em 1 jogo e marcou 3 golos, o que lhe valeu a imediata ida para o Mónaco.



No Mónaco jogou em 13 jogos e marcou 3 golos até final da época. Na época seguinte, apenas 3 golos em 14 jogos, mas ainda assim foi para Itália para jogar pelo Verona, onde fez apenas 3 jogos até ser contratado pelo Sporting.
Em alta rotação para o título, o Sporting não utilizou o croata que apenas jogou para a Taça frente ao Dragões Sandinenses (3-0) entrando aos 65m para o lugar de De Franceschi.



Na época seguinte disputou um total de 11 jogos e marcou 7 golos. Realce para um jogo a titular em que marcou 1 golo, na vitória por 5-2 em Vidal Pinheiro. O Sporting de Manuel Fernandes alinhou com: Schmeichel; César Prates, André Cruz, Babb e Rui Jorge; Pedro Barbosa, Hugo, Paulo Bento, João Pinto (Chiquinho, 87m) e Edmilson (Bino, 68m); Spehar.
Na Taça marcou 2 golos e apenas 1 jogo frente ao Famalicão.



Na época seguinte, fez apenas 2 jogos. O seu último jogo foi na 3ª jornada, na derrota caseira frente ao Alverca por 1-0. O Sporting de Boloni alinhou com: Nélson; César Prates, Beto, André Cruz e Rui Jorge; João Pinto, Paulo Bento, Horváth (Rui Bento, 57m) e Tello (Luís Filipe, 75m); Spehar (Quaresma, 57m) e Niculae.
Foi moeda de troca no negócio que possibilitou a vinda de Jardel para Alvalade, rumando ao Galatasaray, indo logo para o Standard Liége marcar apenas 3 golos em 10 jogos.
Na época seguinte, voltou ao Osijek para jogar em 12 jogos e marcar 5 golos, para na época seguinte ser o melhor marcador do Campeonato Croata com 17 golos em 27 jogos.
Encerrou a sua carreira no final da época 2004/05, depois de 7 jogos e 3 golos pelo Omonia do Chipre. É hoje empresário de jogadores de futebol naquela zona europeia: Croácia, Bósnia, Sérvia, etc.


Carreira

1988/89: Osijek

1989/90: Osijek

1990/91: Osijek

1991/92: Osijek

1992/93: Osijek
Dinamo Zagreb

1993/94: Dinamo Zagreb

1994/95: Osijek

1995/96: Club Brugge

1996/97: Club Brugge

1997/98: Club Brugge
Monaco

1998/99: Monaco

1999/00: Verona
Sporting

2000/01: Sporting

2001/02: Sporting
Standard Liége

2002/03: Osijek

2003/04: Osijek

2004/05: Omonia

Carreira no Sporting*

1999/00: -;- / 1;- / -;-
(Desde Janeiro)

2000/01: 9;5 / 2;2 / -;-

2001/02: 2;- / -;- / -;-
(Até Setembro)

*Época: Campeonato (J;G) / Taça (J;G) / Europa (J;G)

Avaliação: Flop

quinta-feira, 20 de maio de 2010

6ª Treinador: Mário Peres Ulibarri, “Marinho Peres”

  • Mário Peres Ulibarri, "Marinho Peres".
  • Nasceu a 19 de Março de 1947 em Sorocaba (Brasil).
  • No Sporting durante: 1 ano e 8 meses.
  • Títulos no Sporting: Nada a assinalar.



O Marinho Peres foi um excelente treinador brasileiro que passou pelo Sporting no início da década de 90. Apesar de não ter conquistado nenhum título e de ter sido despedido na 2ª época, será considerado craque, já que fez o Sporting ressurgir na alta roda europeia. Com uma equipa muito jovem, conseguiu pôr o Sporting a praticar um excelente futebol, chegando às meias-finais da Taça UEFA e conseguindo bons resultados no Campeonato, pecando por alguma irregularidade, já que na 1ª época, o Sporting iniciou o Campeonato com 11 vitórias consecutivas, o que ainda hoje é um recorde.



Fez toda a sua carreira de futebolista como defesa central, começando em 1967 no São Bento, mudando-se logo em seguida para a Portuguesa. Em 1972 é contratado pelo Santos tendo a possibilidade de jogar ao lado do Rei Pelé. Foi titular e capitão da selecção brasileira que disputou o Mundial de 1974, ganhando assim o passaporte para actuar no Barcelona.





Ficou na Catalunha durante 2 épocas, sendo titular indiscutível na primeira e suplente na segunda. Em 1976 regressou ao Brasil para actuar no Internacional antes de ir para o Palmeiras e acabar a carreira em 1980 no América. Foi aqui que iniciou a carreira de treinador ao ser treinador jogador da equipa carioca. Em 1982 foi adjunto de Telé Santana num clube da Arábia Saudita. Em Junho de 1986 é convidado pelo Vitória Guimarães para treinar a equipa principal.
O Vitória faz uma época fantástica, com um excelente futebol e acaba no 3º lugar da classificação, chegando aos quartos de final da Taça UEFA.



Na época seguinte rumou ao Belenenses, onde repetiu o 3º lugar e ainda venceu a Taça de Portugal. Em 1988/89 conseguiu o 6º lugar no Campeonato e saiu rumo ao Brasil para treinar o Santos e o Guarani.
Em 1990/91 é apresentado como novo treinador do Sporting tendo apenas 2 reforços: Careca e Bozinovski. O Sporting tem uma entrada de leão no Campeonato que ainda é recorde: 11 vitórias consecutivas a abrir. Depois com a progressão na Taça UEFA a jovem equipa ressente-se e acaba em 3º lugar.
A sua estreia ao comando do Sporting ocorreu em Alvalade frente ao Vitória Guimarães, alinhando o Sporting com: Ivkovic; Carlos Xavier, Luisinho, Venâncio e Leal; Douglas (Bozinovski, 75m), Oceano e Litos; Careca (Filipe, 86m), Cadete e Gomes.



Na Europa, o jogo mais épico foi contra o Timisoara, com vitória leonina por 7-0 (3 golos de Cadete, 2 de Gomes e 1 de Careca e Bozinovski). O Sporting alinhou com Ivkovic; Carlos Xavier, Luisinho, Venâncio (Bozinovski, 79m) e Leal; Careca, Oceano, Litos e Filipe; Cadete (Lima, 79m) e Gomes.


Equipa do Sporting em 1990/91.
Em cima, da esquerda para a direita: Venâncio, Leal, Luisinho, Douglas e Ivkovic.
Em baixo, pela mesma ordem: Oceano, Carlos Xavier, Gomes, Careca, Cadete e Litos.


Em 1991/92, o Sporting abriu o Campeonato com um empate a zero nas Antas. A equipa foi bastante irregular e Marinho chegou bastante fragilizado a meio da época. Foi salvo pelo poker de Cadete frente ao U. Madeira, mas 2 jornadas depois era despedido para a entrada de António Dominguez. O seu último jogo foi o empate a 1 golo em casa do Salgueiros, num jogo em que o Sporting alinhou com: Ivkovic; João Luís, Venâncio, Luisinho e Leal; Figo, Douglas, Litos (Tozé, 45m) e Balakov; Cadete e Iordanov (Filipe, 66m). O golo do Sporting foi marcado por Tozé aos 48m.






Na época seguinte regressou a Guimarães, mas falhou. Deixou a equipa em zona de despromoção depois de uma derrota caseira frente ao Gil Vicente.
Regressou ao Brasil para treinar Guarani, U. São João e Botafogo. Em 1996/97 é apresentado como treinador do Marítimo, mas dura apenas 10 jornadas. Em 1998 assume o comando da selecção de El Salvador, mas sai no ano seguinte por ter recebido ameaças de morte, já que denunciou um esquema de corrupção que envolvia dirigentes da federação. Treina a Portuguesa Santista e em 2000 é apresentado como treinador do Belenenses, conseguindo um 7º lugar.
Na época seguinte, conquista o 5º lugar para em 2002/03 treinar os azuis de Belém durante 21 jornadas antes de regressar ao Brasil para treinar o Juventude de Caxias. Em 2006 treinou o Paysandú.

Carreira

1981/82: América

1986/87: V. Guimarães

1987/88: Belenenses

1988/89: Belenenses

1989/90: Santos
Guarani

1990/91: Sporting

1991/92: Sporting

1992/93: V. Guimarães

1993: Guarani

1994: U. São João

1995: Botafogo

1996/97: Marítimo

1998: El Salvador

1999/00: Portuguesa Santista

2000/01: Belenenses

2001/02: Belenenses

2002/03: Belenenses
Juventude Caxias

2006: Paysandú

Carreira no Sporting

1990/91: 3º Lugar

1991/92: Incompleto
(Até Março)

Avaliação: Craque

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Nº66: Carlos Miguel Brandão Fernandes


  • Carlos Miguel Brandão Fernandes.
  • Defesa Esquerdo.
  • Nasceu a 5 de Maio de 1978 em Lisboa.
  • Títulos no Sporting: 1 Supertaça (1995/96).



O Carlos Fernandes é um defesa esquerdo português que pode ter passado ao lado de uma carreira melhor. De facto, o jovem formado em Alvalade apenas teve direito a 2 jogos na principal equipa leonina, o que não deu para ver se se podia afirmar no Sporting como o defesa esquerdo que o clube teve a espaços na década de 90. Depois de concluir a sua ligação ao Sporting, este defesa de boa marcação e propensão ofensiva, passou por clubes da 1ª Divisão, conseguindo afirmar-se em alguns e em outros nem por isso. Actualmente é jogador do Olhanense.


Equipa de Juniores 1994/95 do Sporting.
Em cima, da esquerda para a direita: Luís Pereira, Nuno Dias, Marco Almeida, Miguel Gama, Toni Kakinda e Nuno Santos.
Em baixo, pela mesma ordem: Carlos Fernandes, Paulo Tomás, Alhandra, Varão e Patacas.


Nascido em Lisboa, começou a jogar nos escalões jovens do Sporting, chegando a treinar com a equipa principal em 1995/96, estreando-se de leão ao peito.
Foi na antepenúltima jornada do Campeonato, num jogo em que o Sporting venceu fora o Gil Vicente por 2-0 com golos de Paulo Alves aos 30m e Carlos Xavier aos 87m, apesar da expulsão de Vidigal logo aos 10m. Esta foi a equipa colocada em campo por Octávio Machado: Costinha; Carlos Xavier, Naybet, Iordanov e Carlos Fernandes; Sá Pinto (Pedro Martins, 45m), Peixe, Mauro Soares (Filipe, 62m), Vidigal e Dominguez; Paulo Alves (Ouattara, 74m).
Na época seguinte, voltou a fazer parte do plantel de juniores e voltou a fazer apenas um jogo pela equipa principal. Foi na última jornada do Campeonato, frente ao Boavista (1-2). O Sporting alinhou com: Costinha; Saber, Beto, Vujacic e Carlos Fernandes; Luís Miguel (Simão, 45m), Vidigal, Peixe, Pedro Martins (Gil Baiano, 67m) e Afonso Martins (Hadji, 52m); Dominguez.



Foi emprestado no ano seguinte ao Lourinhanense, onde marcou uns excelentes 7 golos em 28 jogos. Foi novamente emprestado em 1998 ao Campomaiorense onde apenas jogou em 12 jogos, o que levou o Sporting a libertá-lo.
Rumou ao Algarve para jogar no Farense. Em 1999/00, jogou em 28 jogos. Contava já com 1 golo em 11 Internacionalizações sub-21 e 1 Internacionalização pela Selecção B.



Na época seguinte, jogou em 30 jogos e marcou 2 golos. Em 2001/02, jogou por 18 vezes.
Em 2002/03, rumou ao Belenenses onde foi dos melhores jogadores dos azuis nessa época, contando com 5 golos em 32 jogos disputados.



Em 2003/04, marcou 1 golo em 29 jogos disputados com a camisola azul. Foi contratado na época seguinte pelo Boavista onde jogou em 25 jogos e marcou 1 golo o que lhe valeu uma transferência no ano seguinte para Braga.
Fez apenas 6 jogos e foi emprestado ao Boavista para jogar pouco também, apenas 3 desafios.



Voltou a Braga em 2006/07 para jogar em 20 jogos e marcar 1 golo, para na época seguinte jogar em apenas 16 jogos.



Em 2008/09, foi contratado pelo Marítimo e teve uma época terrível jogando apenas em 2 jogos pela equipa principal e mais 4 pela equipa B sendo dispensado.
Esta época foi para o Olhanense onde se exibiu a bom nível como atestam os 2 golos marcados em 26 jogos.


Carreira

1995/96: Sporting

1996/97: Sporting

1997/98: Lourinhanense

1998/99: Campomaiorense

1999/00: Farense

2000/01: Farense

2001/02: Farense

2002/03: Belenenses

2003/04: Belenenses

2004/05: Boavista

2005/06: Sp. Braga
Boavista

2006/07: Sp. Braga

2007/08: Sp. Braga

2008/09: Marítimo

2009/10: Olhanense

Carreira no Sporting*

1995/96: 1;- / -;- / -;-

1996/97: 1;- / -;- / -;-

*Época: Campeonato (J;G) / Taça (J;G) / Europa (J;G)

Avaliação: Flop

sábado, 1 de maio de 2010

Nº65: António de Jesus Correia


  • António de Jesus Correia.
  • Extremo Direito.
  • Nasceu a 3 de Abril de 1924 em Paço de Arcos.
  • Faleceu a 30 de Novembro de 2003 em Lisboa.
  • Títulos no Sporting: 7 Campeonatos Nacionais (1943/44, 1946/47, 1947/48, 1948/49, 1950/51, 1951/52 e 1952/53), 2 Taças Portugal (1944/45 e 1947/48) e 2 Campeonatos de Lisboa (1944/45 e 1946/47).
  • 13 Internacionalizações com 3 golos marcados.


Jesus Correia, o “Necas”, foi um dos melhores jogadores de sempre do Sporting, fazendo parte da mítica equipa dos 5 Violinos. Era o extremo direito, dotado de uma velocidade e técnica estonteantes e com uma excelente capacidade de remate, o que faz dele um dos melhores marcadores de sempre do Sporting. Também era conhecido pelo “Dois Amores” já que se dedicou com igual sucesso ao futebol e ao hóquei em patins, suas grandes paixões. Aliás, abandonou jovem o futebol para se dedicar ao hóquei. Foi o último dos 5 Violinos a falecer, pouco tempo depois de dar o pontapé de saída na inauguração do novo Estádio de Alvalade.



Nasceu em Paço de Arcos e começou a jogar hóquei em patins no clube local. Tentou a sorte no futebol, mas foi rejeitado no Belenenses, sendo depois observado e contratado por Szabo para o Sporting. Foi este treinador que o lançou na 5ª jornada do Campeonato de Lisboa de 1943/44, frente ao Fósforos. Nesse dia o Sporting alinhou com: João Dores; Álvaro Cardoso e Manuel Marques: Canário, António Marques e Eliseu; Ermitério, Jesus Correia, Peyroteo, Virgolino de Jesus (o pai de Jorge Jesus) e João Cruz. No único jogo que jogou no Campeonato marcou 2 golos e fechou a época com 4 jogos e 2 golos.



Na época seguinte, assumiu-se como titular no lugar do histórico Adolfo Mourão e marcou um total de 18 golos em 23 jogos realizados, vencendo a Taça de Portugal. Aliás, a Taça foi vencida com um golo seu aos 86m frente ao Olhanense no dia em que o Sporting alinhou com: Azevedo; Álvaro Cardoso e Manuel Marques; Lourenço, Barrosa e Nogueira; Jesus Correia, Armando Ferreira, Veríssimo Alves, Albano e João Cruz.
Em 1945/46, realizou um total de 19 jogos e marcou 9 golos.



A sua estreia na selecção nacional ocorreu na época seguinte, somando 5 jogos e 1 golo pela equipa das quinas, juntando a isso uma época fantástica no Sporting, onde realizou 31 jogos e marcou uns impressionantes 42 golos, ficando ainda assim atrás de Peyroteo na lista de melhores marcadores.



Em 1947/48, conquista a dobradinha em pleno expoente máximo dos Cinco Violinos, somando mais 3 jogos na selecção. Para dar um exemplo do poderio ofensivo da equipa do Sporting veja-se o jogo em que brindámos o Lusitano VRSA com 12-0. O Sporting alinhou com: Azevedo; Álvaro Cardoso e Juvenal; Canário, Moreira e Veríssimo Alves; Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano. Os golos foram repartidos entre os Cinco, com 5 para Peyroteo, 3 para Jesus Correia, 2 para Albano e 1 para Travassos e Vasques. Acaba a época com 17 golos em 26 jogos.
Em Junho desse ano, o Sporting joga em Madrid contra o Atlético na inauguração do estádio e brinda os madrilenos com 6-3, Jesus Correia marca os 6 golos do desafio. Nessa altura continuava a jogar hóquei sendo internacional português, também.
Na época seguinte, marca 12 golos em 18 jogos.



Na época a seguir, volta a jogar com regularidade ao disputar 24 jogos e marcar 19 golos, para em 1950/51 marcar 14 golos em 18 jogos.
Em 1951/52, marca 22 golos em 24 jogos conquistando mais um Campeonato.
Finalmente, em 1952/53, apenas disputa 2 jogos e marca 1 golo. O seu último jogo foi a vitória em casa do Benfica por 3-2 com 1 golo seu e 2 de Vasques. A equipa alinhou com: Carlos Gomes; Caldeira e Pacheco; Barrosa, Passos e Juca; Jesus Correia, Vasques, João Martins, Travassos e Albano. Pressionado pelo Sporting a escolher entre o futebol e o hóquei, escolhe, para choque da nação leonina, o hóquei, encerrando a carreira de futebolista aos 28 anos.
Figura muito querida dos sportinguistas venceu inúmeros prémios ao longo dos anos, sendo presença assídua em festas leoninas. Foi o último violino a morrer apenas 3 meses depois de dar o pontapé de saída no novo Estádio de Alvalade.


Carreira

1943/44: Sporting

1944/45: Sporting

1945/46: Sporting

1946/47: Sporting

1947/48: Sporting

1948/49: Sporting

1949/50: Sporting

1950/51: Sporting

1951/52: Sporting

1952/53: Sporting

Carreira no Sporting*

1943/44: 1;2 / 1;- / 2;-

1944/45: 15;10 / 8;8 / -;-

1945/46: 10; 7 / -;- / 9;2

1946/47: 21; 29 / -;- / 10;13

1947/48: 21;15 / 5;2

1948/49: 18;12

1949/50: 24;19

1950/51: 26;14 / 2;-

1951/52: 24;22 / -;-

1952/53: 2;1 / -;-

*Época: Campeonato (J;G)/Taça (J;G)/Campeonato Lisboa (J;G)

Avaliação: Craque